No Dia das Mães... Seja um bom filho seu mala!
No segundo domingo de maio é o dia em que se comemora com muita honra, amor, carinho, confetes e serpentinas direcionando-se todas as homenagens àquela Santa Madonna que deveras entregou o que tinha de mais sacrossanto e precioso para dar-nos à luz, parindo-nos para o mundo.
Ocorre que Mãe com todo sincero respeito "é como uma" - "Certidão de Nascimento", um "C.P.F [MF]", uma sombra boa, uma Impressão Digital honesta, pois Mãe de verdade só existe uma e segue o nosso caminho, os nossos passos, acompanhando-nos enquanto eu, tu, ele, nós, vos e eles vida existida tivermos, enfim, mãe é pra toda vida.
Vejam só o mau exemplo do ex-juiz Lalau, do Raí Hitler, do George Brechó, do Sérgio Saia, do Osaka Beal, do Fidel Pau e do Ide Ate Dada, personalizes nom grata para o mundo que infelizmente as ditas mães sem terem culpa nenhuma pelos devaneios dos mesmos, infelizmente os pariram, e decerto sofreram também com a tirania e a crueldade por eles praticadas, já que a mãe é o elo que liga essas figuras díspares, tiranas, estúpidas, e só podemos – coitadas das nossas queridas mãezinhas – chamá-los todos de uns tremendos filhos... da Mãe é claro!
Mãe, um ser sagrado. Decerto não fosse pela santa senhora mãezinha George Bruxo não existiria ao mesmo tempo, não fosse por ela jamais veríamos uma Luma de Oliveira, uma Cláudia Raia, Alessandra Negrini nas páginas do Playboy.
Ser mãe é padecer na padaria da esquina, no paraíso do mercado central, no prazer de mergulhar na Baia da Guanabara e na Lagoa Rodrigues de Freitas, é nanar neném pra baby não fazer beicinho; é cantar aquela musiquinha cruel e tenebrosa do dorme neném que a cuca vem ai... mamãe vai lavar e engomar camisinha pra você, vai te catar cara! a glória de limpar a tua merda rala fedida quando criança, e nem mesmo assim basta seu filho ingrato de uma ronca-e-fuça ; é transitar por toda a casa com o avental sujo de alho, cebola, e sardinha com ovo. É carregar aquele insuportável e aromático cheiro de pitiu de pena de galinha pelo corpo inteiro. Sabe por que tudo isso seu mala? Só para mantê-lo bem limpinho, cheirosinho e gordinho e educadinho, só para andar perfumadinho, engomadinho, sacaninha, a fim de que tu possas comer todas as menininhas, patrícinhas, limpinhas, cheirosinhas e gorduchinhas que as outras mães cultivam comê-las com a mesma finalidade.
Ah! Você que não perdoa sua mãe por ter lhe deixado na geral do estádio em dia de decisão entre Fla x Flu; por ter-lhe abadonado em um córrego fétido qualquer da vida ou à porta de um miserável insolente e pedófilo cruel, enrolado numa página de classificados de jornal de quinta categoria, ou; tu que nunca esqueceu daquela surra com cipó de boi e goiabeira de fio elétrico ligado na tomada que ela lhe aplicou ao te flagrar no cinco a um fazendo “strip-teasers,” comendo todo o galinheiro do quintal ou aquela ... anônima; ou ainda, quem sabe, por conta daquele tabefe no pé do ouvidor da titia otite dada pelo simples fato de você ter quebrado a dentadura de porcelana chinesa da era Ming do Paraguai que a vovó ganhou da baronesa Raimunda Feia de Cara e Boa de Banda, largue tudo, passe um pano de prato [mais lave antes o fedido sujo e encardido que perambula pela pia] no passado e hoje, logo hoje no dia dela, dê para a sua mãe o que ele mais gosta no mundo, e do que ela gosta não quer moleza não.
Sendo assim meu amado e querido e prezado filhinho da banda boa exemplar: no dia das mães faça como Édipo, leve a sua para comer fora!
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 10.05.2008.