NEM TUDO E TAO NORMAL, COMO PENSAMOS
Elisa apesar de estar casada sentia necessidade de vivenciar
novas experiencias.
Foi durante o trabalho que ela acessou uma sala de bate papo e
a internet lhe mostrou ate entao um universo desconhecido.
Quando ela conhceu o Arnaldo a quimica foi reciproca e apos
trocarem mensagens e conversarem por msn decidiram se encon-
trar.
Elisa se sentia atraida por aquele desconhecido que a cativou, os
papos picantes alimentavam suas fantasias.
Para ela nao haveria problema se rolasse algo mais, independente-
mente se depois nao mais se falariam.
Combinaram num shopping proximo ao trabalho dela, ela havia
tomado todos os cuidados para que seu marido nao soubesse desta
aventura.
Ao ve-lo um desejo inconsequente se apossou dela e diante do
convite para um motel ela aceitou sem pensar.
Durante o caminho ela mal podia conter sua felicidade, Arnaldo a
havia seduzido.
Quando chegaram a suite do motel deram vazao as caricias e o
desejo tomou conta dos dois.
Tudo estava perfeito, a excitaçao em cada pulsar da respiraçao.
Nus entregues a aquela aventura Elisa parou seria e o olhou, de
repente sem poder conter o riso ela gargalhava.
Talvez tomada por panico ou uma crise tardia de honestidade ela
nao conseguia conter a risada.
O pobre homem a olhava assustado e mesmo que ela tentasse se
conter era so olha-lo que ela ria debochadamente.
Quando por fim ela conseguiu falar pediu para ele se vestir e a leva
la embora.
Tomado por uma sensaçao de impotencia diante daquela mulher
que lhe parecia sensata e quilibrada, ele concordou temendo que
algo pior acontesse.
Durante o trageto ela ria quase histericamente, assustado a deixou
numa estaçao de metro qualquer.
Desde este dia entre um envolvimento casual ou algo mais ele se
preocupa em conhecer a pessoa.
CAMOMILLA HASSAN