ÉDIO ERREI E JÁ GASTA
Naquela semana fora visitar sua progenitora e comemorar os 70 anos mal-vividos da velhusca. Festa de aniversário, comilança e beberragem, cantoria, ou seja, a explícita e inexplicável alegria suburbana.
Três da madruga, Édio, borracho ainda, se divertia com meia-dúzia de resistentes, mas logo se entregou. Tastaveando foi à procura de um leito. Em casa de pobre vocês sabem como é: colchão espalhado pelo chão, todo mundo atirado.... e o cheiro característico da raça.
Édio encontrou uma cama de casal com uma ocupante e deitou a melena. Dormiu, eructou, soltou flatos e acordou tempos depois como o .... ( como dizer?) pau, vai pau mesmo, sob ação da testosterona noturna, chegava a doer. Ajeitou então a companheira de berço , de bruços, arredou a peça íntima e CRAU.
O protagonista desta composição era um operário, pendendo pro negro, forte como cabe a um braçal e presenteado por Deus com uns 23 cm de terceiro membro inferior.
A vítima, ao sentir a entrada do taco, despertou num pavor do !!! caralho, mas já era tarde. Com a cara atolada no travesseiro gemia debaixo de estocadas animais. Édio veio ao gozo e a parceira-na-marra relaxou total.
Redormiu por mais uma hora, com a gaita dentro do estojo como gostava de fazer, até que uma vontade louca de urinar fé-lo levantar. Ao voltar, o sol já penetrava pelas frestas do barraco permitindo a definição das coisas.
Foi aí que GELOU.... sua mulher dormia tranqüila com as crianças , no chão do quarto.
Na cama de casal , aquela-que-lhe-pariu, a aniversariante, ainda de bruços e desprovida de qualquer movimento do diafragma.
OS. Esse sim matou a mãe de porrada. ( E quem poderá dizer que os gemidos da velha não eram de prazer?)