A cartomante.
Não acreditava em nada que se relacionasse a futuro. Principalmente em religiões, seitas, astrólogos, numerólogos e congêneres.
Resolveu ridicularizar uma cartomante. Pagou a devida consulta e expôs o que queria: Disse que seu pai andava muito doente e desejava saber das perspectivas de duração de sua vida. Se preocupava porque, teimoso como todo velho, não queria descansar e insistia em mexer as em tudo o dia inteiro.
-Deixe-me ver o que dizem as cartas. Vejo aqui que seu pai está muito bem e ainda viverá muitos anos. E não está doente.
-Vou falar a verdade, Madame. Meu pai faleceu há dois anos.
-Então vou jogar as cartas novamente. É, as cartas confirmam que seu pai está vivo e elas não mentem jamais.
-Mas tenho certeza que meu pai morreu!
-Não, meu filho, quem morreu foi quem te registrou e criou. Seu verdadeiro pai está vivo e é jardineiro!
OBS:- Se não acredita, não vá, senão pode ficar em dúvida para sempre!