Me, myself and I

Poderia ter sido diferente

Mas eu me enganei a mim mesmo

E de forma totalmente cociente.

Assassinatos se cometem sem perceber

Poeticamente tudo é permitido

Inclusive matar o Português.

Probrema é o raio do editor

A gente escreve com convicção

Ele vem e corrige sem com paixão.

E quando se deixa

Fica aquele subassassinato

Sub escrito em vermellho.

Que me importa se o carmim

É mais fácil que o dito cujo

Quem se lembra deste pobre carmezim.

E ai vem a famosa falta de vocabulário

E a vontade de crasear tudo

E reclamar dos espaços deixados

E o máisculo (maiúsculo) dos primórdios fraseais

Qual o sentido verde

De um texto ser escrito

Sem que seja lido

Num word colorido?