Resumo "Triste Fim de Policarpo Quaresma" - 1ª Parte - Cap II

Aviso: Não deixe de ler o Livro! Esse é apenas um resumo humorado mas sério para a E-15! Mas não impede que outros leiam, pois o texto pode ser entendido mesmo que as piadas não sejam! Inclusive não deixem de ler E-15! O livro tem linguagem simples e NÃO É CHATO COMO TODO MUNDO FALAVA!

II - Reformas Radicais

O capítulo se inicia com mais uma descrição dos hábitos de Policarpo, que é totalmente sistemático desde a visita ao "trono" até sua hora de leitura e estudos. Inclusive nesse inicio de capítulo Lima Barreto já deixa claro a admiração do Major pela cultura indigena e descreve o Brasil como uma nação grandiosa em suas riquezas naturais(claro sem mencionar o povo, que é o câncer do país na minha opinião, talvez Lima Barreto concorda-se comigo...) e compara a nação com a Inglaterra, potência mundial da época.

Com a visita de Ricardo despertou-se na família do major o gosto por festas e modinhas, inclusive em Dona Maricota, sua mulher e seus filhos, cinco mulheres e um homem.

O general Albernaz falou em organizar uma chegança, à moda do NORRRte, nosso bravo herói Quaresma logo pensou em na Tia Maria Rita para ensaiar os versos e a música. E lá foram chamá-la.

Esse general inclusive de marcial não tem nada! Nunca tinha lutado não teve comando algum nem nada, é como se fosse um sexólogo virgem.

Bem, e lá foram até a casa da preta Maria Rita...MAS calma aí "preta" não tem sentido racista no livro, como assim chama o autor, e isso é um detalhe importante já que Barreto não queria se mostrar racista. Alias o caminho que tomam até a casa de Maria é um caminho bem do finzinho de mundo(será que era o caminho pra Uraí?). Lá uma moça os atende e logo foram entrando. Pediram então para que ela os ensina-se algumas cantigas, a velha tava meio que esquecida mas lembrava de uma, era assim:

E vêm tutu

Por detrás do murundu

Pra cumê sinhozinho(o loooocccooo meuu?!!)

Cum bucado de angu(isso é um fetiche?)

Apesar de tudo poético não? A velhinha só sabia essa mesmo e lá foram os dois embora melancólicos e tristes...Quaresma desanimado de ver tradições populares sendo esquecidas.

Dias depois Cavancânti, noivo de Ismênia, chega com noticia de um literato que conhecia contos e canções populares do Brasil. E lá foram Quaresma e o General; o velho poeta lá mostra umas canções, conta uma história e fala do "Tongolomango" uma dessas tradições populares, porém estrangeira. Isso faz com que Policarpo deseje algo nosso, do Brasil.

Essa idéia o faz estudar costumes dos tupinambás, agora vejam o que ele faz:

Uns dias depois de começar seus estudos vai encontrar seus familiares chorando, como se tivesse morrido alguém, seu compadre fica desesperado e pergunta o que aconteceu, Policarpo responde(depois de enxugar as lágrimas):

"-Você não tem noção das cousas de nossa terra...apertar a mão? Isso não é nosso! Devemos chorar ao ver amigos, como faziam os tupinambás! Esse é nosso cumprimento!"

Me pergunto se os tupinambás eram emos...

Compadre Vicente, a filha e dona Adelaide entre olharam-se pensando se poderia Quaresma ter ficado doido.

Depois disso o autor conta uma história sobre o Compadre, que era italiano, mas nada relevante.

Então estava Policarpo conversando com sua afilhada Olga quando chega Ricardo com seu violão e encanta-se com a moça e começam a conversar sobre seus versos, depois o rumo muda para instrumentos difícieis de tocar, Ricardo pergunta se seria o piano. QUE PIANO! Policarpo se referia a macará e inúbia, instrumentos indígenas pra variar. Discutiram mais um pouco sobre isso.

FIM

Vilela
Enviado por Vilela em 02/04/2008
Código do texto: T928414
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