A CAIPIRA FOGOSA
Lucinha era uma caipirinha deliciosa de apenas 17 anos. Bem feita de corpo, olhos vivos e cabelos negros e compridos. Além de tudo isso ainda era virgem. Tinha o andar imponente e sensual de uma gazela.
A menina vivia trocando olhares maliciosos e se insinuando para Sinfrônio, um rapaz de 22 anos, forte, tido como desencaminhador de mulheres. O rapaz era o terror das famílias.
Sobre Sinfrônio pesava a acusação de ser pai de vários rebentos da região e outros tantos processos de sedução.
Arquibaldo, o delegado da cidade já estava de olho no rapaz, e dizia em alto e bom som que a hora do rapaz estava chegando.
Sabedor do interesse despertado na menina faceira, Sinfrônio estava sempre na espreita de Lucinha, reiterava os convites para um encontro na beira do rio, fazia mil promessas de amor. A garota que boba não tinha nada, sabia das intenções do rapaz e mesmo assim alimentava as investidas do conquistador.
Certo dia ela finalmente concordou, e os dois foram para a beira do rio, a sombra de uma frondosa árvore.
Lucinha meigamente disse a Sinfrônio que era virgem, logo não tinha experiência e pediu-lhe que tivesse paciência e a instruísse.
O rapaz gentilmente prontificou a ajudá-la.
- Fique calma, meu amor.
- Mas como eu faço, Sinfrônio?
- Olhe Lucinha, primeiro você levanta a saia e tira a calcinha. Fique tranqüila que é muito bom. Você vai gostar muito.
- Assim? - disse a malandrinha, tirando a calcinha.
- Isso mesmo, Lucinha! Mas como você é gostosa! – disse o rapaz excitadíssimo.
- E agora? O vamos fazer? – disse a menina fingindo inocência.
Lucinha olhou para Sinfrônio e viu que ele estava com olhos arregalados.
- O que foi Sinfrônio. Parece que você viu o demônio. – E agora o que eu faço? Já tirei a calcinha...
- Agora Lucinha você agacha e mija que seu pai está olhando atrás da árvore e está armado.