🙀 🙀 🙀 AXÉ POUCO 🙀 🙀 🙀

Um carioca e um paulistano saíram no pau,

Baiano separou: Êh-Êh-Êh... A-Ê... A-Ê... ÔÔÔ!!!

Surgiu assim mais um ritmo bom de carnaval:

— “Meu Rei, se é pra brigar, brigue em Salvadô-ôôôô.”

Baiano levou um fora, deu errado o xaveco,

Ele apelou: “Êh-Êh-Êh... A-Ê... A-Ê... ÔÔÔ!!!”

Chamou a “mina” pra beber num boteco:

— “Vai, Mã-inha, que eu tô, que tô-ôôôô...!!!”

Baiano bebeu demais, a mina saiu... foi embora.

Ele agarrou outra no bar: “Êh-Êh-Êh... A-Ê... A-Ê... ÔÔÔ!!!”

Baiano bêbado: “segura o chão, amarra o chão... e agora?”

— “Nun-sábi bebê, num-bébi... Axé pouco em Salvadô-ôôôô.”

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Entenda um pouco desse gênero musical, lendo aqui abaixo um trechinho de uma análise do portal “CBN”, que fala da marca dos 40 anos completados desde o surgimento do... AXÉ.

ASPAS abertas para o portal referido (créditos: Klauson Dutra – 07/02/2025)

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A Axé Music (...) completa 40 anos no dia 17 de fevereiro. A data marca o lançamento da música Fricote por Luiz Caldas, em 1985.

Quarenta anos depois, o pai do axé diz que não canta mais o sucesso da época, que começa com o verso sobre a "nega do cabelo duro, que não gosta de pentear".

Mas o ritmo ganhou força e nome dois anos depois. O termo Axé Music foi criado pelo jornalista Agamemnon Brito com uma intenção pejorativa.

O poeta, escritor, jornalista e pesquisador, James Martins afirmou que existia preconceito com o surgimento do movimento musical:

"É uma paródia da expressão old music, que estava surgindo também naqueles anos 80. E o Agamemnon, que era da turma do rock de Salvador, e que, portanto, reagia muito ferozmente contra as expressões afro-baianas e a música de carnaval, cunhou essa brincadeira axé music, querendo dizer que essa expressão seria muito regional, que nunca chegaria de fato a ser um ‘old music’, que nunca conquistaria o mundo. (...).”

O nome 'Axé Music' também causou estranheza até entre os artistas baianos da época, que já reproduziam o movimento musical antes mesmo de ganhar um termo.

A mistura ritmica reúne manifestaçõs musicais iniciadas no fim do século 19 por blocos afro.

(...)

\\ ASPAS fechadas para o portal referido (créditos: Klauson Dutra – 07/02/2025)

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Voltando e finalizando aqui, o Zezé.

Da coleção zezediozoniana: “Quis ler o texto todo não??? Êh-Êh-Êh... A-Ê... A-Ê... ÔÔÔ!!!”