ABUSANDO DAS TAXAS ♡₊˚ 👟・₊✧
Vivia bebendo demais, sim, era alcoólatra.
Não aguentava um dia de abstinência, óbvio.
Das marcas variadas de bebida ele era idólatra.
Internou-se para tratar o fígado, morreu de sóbrio.
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Para entender o caso engraçado do verso acima, vejamos o lado não engraçado.
ASPAS abertas para o portal de internet “BBC”
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Antes de tudo, vamos deixar um ponto muito claro: o álcool é uma toxina. Seus riscos incluem acidentes fatais, doenças do fígado e muitos tipos de câncer.
Até pequenas quantidades podem ser carcinogênicas, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar que "quando o assunto é o consumo de álcool, não existe quantidade segura que não afete a saúde".
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A cerveja e o vinho costumam ser considerados bebidas mais seguras, como indicam as orientações americanas, mas o fator importante não é o tipo de bebida e sim a quantidade de álcool consumida.
"Uma cerveja de 350 ml tem aproximadamente a mesma quantidade de álcool de uma taça de 150 ml de vinho ou uma dose de 45 ml de licor", dizem as orientações vigentes nos Estados Unidos.
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Mas o álcool pode ser mais perigoso para os mais jovens por diversos motivos, mesmo após a idade mínima estabelecida por lei. Um deles é o tamanho e o formato do corpo.
Os adolescentes não atingem a altura que terão na vida adulta antes dos 21 anos. E, mesmo depois que pararem de crescer, eles podem não ter o volume corporal de uma pessoa na casa dos 30 ou 40 anos de idade.
"Beber um copo de álcool, portanto, resulta em teor de álcool no sangue mais alto nos jovens do que nos adultos", afirma Ruud Roodbeen, pesquisador em pós-doutorado da Universidade de Maastricht, na Holanda. Ele é o autor do livro Beyond Legislation
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"Os adolescentes mais impulsivos tendem a beber mais e beber aumenta a impulsividade", explica Squeglia.
Em volumes e frequências suficientemente altos, a bebida pode prejudicar o desenvolvimento de longo prazo do cérebro dos adolescentes.
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Beber cedo também pode prejudicar a saúde mental e aumenta o risco de abuso de álcool em fases posteriores da vida. Isso é particularmente válido para pessoas com histórico familiar de alcoolismo – quanto mais cedo elas começam, maiores são as chances de desenvolver problemas com a bebida.
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A neuropsicóloga Lindsay Squeglia, da Universidade Médica da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, afirma que, nas suas palestras públicas sobre o consumo de álcool, membros do público costumam levantar a questão do "modelo europeu de beber". Em países como a França, menores de idade são autorizados a beber uma taça de vinho ou cerveja para acompanhar a refeição da família.
Mesmo fora da Europa, muitos pais acreditam que a introdução lenta do álcool em contextos controlados ensina os jovens a beber com segurança e reduz o consumo de álcool em excesso com mais idade, enquanto a restrição leva a bebida a ser um tentador "fruto proibido".
Mas este é um mito.
"As pesquisas demonstraram que, quanto mais permissivo for o pai com o consumo, maior a probabilidade de que o filho tenha problemas com álcool em fases posteriores da vida", afirma Squeglia.
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ASPAS fechadas para o portal de internet “BBC” — Créditos da redação do estudo: David Robson, em 5/abril/2024.
Confira o conteúdo inteiro e com dados detalhados em:
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c19xdpdnl1wo
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Voltando e finalizando aqui, o Zezé.
Da coleção zezediozoniana: “Quem fica de fogo urina na cama”