ENQUANTO ISSO...
Havia um portuga, que teve a sensacional ideia de querer saber o que seu futuro lhe reservaria.
Só que para tanto, ele teria que fazer uma visitinha a uma Cartomante.
E foi isso mesmo que ele fez.
Chegando ele disse á Vidente, moça, eu sou o Joaquim, e vim até cá para saber o meu futuro, pois sei que a senhora, é muito para adivinhar as sortes das pessoas!
Bem nem precisou muito tempo para saber. A cigana abriu a mão do portuga, e logo lhe disse: Olha pelo que vejo aqui seu futuro não está muito ao seu favor não, pois ainda hoje o senhor vai morrer. Assustado tremendo pergunta o portuga, jura que será hoje mesmo? Não poderá ser outro dia?
No que a Cartomante lhe responde, calma seu Joaquim o senhor vai morrer sim, mas não é agora, e o portuga pergunta, mas quando será então, esta tragédia?
Então a vidente lhe diz; Hoje, mas só depois que seu cavalo defecar três vezes!
Então o homem sai triste desolado dali, começa a contar as defecadas do seu cavalo!
Lá pelas três horas, o cavalo deu sua terceira defecada. Bom, agora que chegou a vez do pobre homem morrer, ele cai espalhado na estradinha, como morto!
Nisso passa uns meninos que conhecia mais ou menos e velho homem.
E eles queriam levar o corpo para a sua família.
Assim eles amarraram as pontas de um lençol, colocaram o corpo dele dentro, e começar a longa caminhada.
Porém, eles tinham que atravessar um riozinho que não tinha nem pontes, nem pinguela.
Eles começaram a entrarem no riozinho, e no que foram andando, a água foi ficando cada vez mais funda.
Mas quando eles chegaram a um ponto, a água começou a bater nas nádegas, então um deles disseram, e agora, como vamos atravessar com esta água tão fundas?
No que o portuga lá de dentro do banguê, lhe disse: Ora, pá! -Quando eu era vivo, eu acostumava atravessar mais lá em cima, onde a água é mais rasa. Mas quando os meninos ouviram a voz do velho portuga, eles soltaram o banguê, saíram correndo e nem olharam pra trás. Enquanto isso, e portuga que estava todo amarrado lá dentro sem poder sair, acabou morrendo afogado, de fato, Assim, se cumpriu a profecia da antiga vidente, que naquele dia o velho português morreria!
( Autor desconhecido )