PRATICAGEM DA ATRACAÇÃO (linguagem forte e realista)

Vem pela água, de mansinho.

Está na hora de atracar.

É coisa que não se faz sozinho:

Demanda experiência no mar.

Pacífico, Atlântico ou Índico...

Ou nos oceanos Ártico e Antártico,

Navegar não é para tímido.

E atracar é coisa do Prático.

Atracar é ciência de navegação,

Não é para qualquer marujo.

E o comandante não abre mão...

E se socorre com o dito cujo.

Com vocês, a profissão do Prático

Que a gente nem nota que existe:

Na atracação não há esperto, nem mágico,

Mas a experiência é o que subsiste.

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Entenda os versos sobre atracação, lendo um trechinho do informativo extraído do portal de internet “WILSON SONS” conforme reproduzido aqui, logo abaixo.

ASPAS abertas para o portal referido

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(TÍTULO): Operações de Praticagem: tudo o que armadores precisam saber

(...)

Disponível todos os dias da semana, 24 horas por dia, a depender da demanda dos navios, a praticagem é uma atividade executada pelos práticos, que são os profissionais responsáveis por manobrar os navios, uma vez que não é possível que os comandantes conheçam cada um dos portos em que atracam. Afinal, eles visitam diversos portos ao redor do mundo.

Por isso, em geral, os comandantes não costumam ter informações de profundidade e não conhecem a batimetria do local, por exemplo. Assim, o prático é responsável por garantir a segurança da atracação e da desatracação nos portos.

Enquanto o comandante conhece bem o seu navio, o prático tem muito conhecimento sobre a região portuária em que ele atua. Assim, ele assume o controle da embarcação no momento para que a manobra seja executada. Após a atracação, o controle do navio é entregue novamente ao comandante.

Na saída, o mesmo ocorre, o prático assume o controle e depois de realizar a manobra e colocar o navio fora do porto, o profissional desembarca e o comandante segue sua viagem em águas amplas.

(...)

Os próprios comandantes não gostam de assumir esse papel por ser uma responsabilidade muito grande. Além disso, eles nem sempre são treinados para exercerem essa navegação em águas restritas e, por isso, podem ocorrer acidentes. Isso é o que todos desejam evitar, pois a sociedade, de maneira geral, vai sofrer as perdas caso isso ocorra, já que uma manobra mal feita pode gerar atrasos na cadeia logística, destruir portos, gerar prejuízos de milhões de reais e até mesmo causar um desastre ambiental.

Cada manobra costuma ter um prático envolvido na atracação e desatracação, por padrão, mas a depender do tamanho do navio é possível ter mais de um profissional de praticagem. Os rebocadores atuam em grupo para conseguir fazer a manobra de um navio. São, pelo menos, 4 comandantes em rebocadores sempre em contato com o Prático, que está dentro do navio durante a manobra, passando todas as instruções.

(...)

Sem um prático a bordo, as manobras de navios oferecem riscos inaceitáveis. Por essa razão, os pilotos de rebocadores sempre perguntam quem é o piloto prático a bordo e, se não tiver um prático, eles não fazem a manobra.

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Mais um ponto relevante é que o prático é considerado um marítimo, um tripulante não embarcado, mas não necessariamente ele pertence à Marinha. Nesse caso, a Marinha atua como uma Agência Reguladora das atividades de Praticagem. Assim, ela torna o serviço de Praticagem mais eficiente e seguro.

Os práticos passam até mesmo por testes físicos de maneira periódica. Após determinada idade, o profissional precisa se submeter anualmente a uma avaliação com médicos cadastrados na Marinha, a fim de atestar a sua capacidade para revalidar a qualificação, já que é preciso ter preparo físico para sair da lancha e embarcar nos navios em alto mar.

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\\ ASPAS fechadas para o portal de internet “WILSON SONS”.

Caso deseje, confira o texto completo em:

https://www.wilsonsons.com.br/pt-br/blog/operacoes-de-praticagem-tudo-o-que-armadores-precisam-saber/

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Voltando e finalizando aqui, o Zezé.

Da coleção zezediozoniana: “ATRACAR... É PRECISO”