CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER ENXERGAR
Prólogo
Quaisquer semelhanças com fatos e nomes de pessoas conhecidas, vivas ou falecidas, neste escrito, terá sido mera coincidência. – (Nota deste Autor).
UM HOMEM BOM E INGÊNUO
Paulo Romero é um homem bom. Trata-se de um homem ingênuo do campo, trabalhador e temente a Deus. Ele quis e conseguiu sair da área rural para a urbana. Estudou, progrediu, e depois de conseguir sua independência econômica se casou.
Em seu amplo escritório de advocacia, Paulo Romero estava com alguns trabalhos atrasados e avisou a sua linda, jovem e amável esposa que não chegaria para o jantar.
"Querida não chegarei para o jantar e acho que vou dormir por aqui mesmo, no escritório.". – Disse com a voz melosa.
Com excesso de alegria, talvez excitada, a senhora Luciana, sua esposa, disse: "Não se preocupe querido, estarei bem e lhe esperando.". – Em seguida, visivelmente emocionada, Luciana correu para fazer uma ligação telefônica.
SOBRE A INGENUIDADE
A ingenuidade é um termo que descreve a qualidade de ser ingênuo, ou seja, de ser inocente, crédulo e sem malícia. É uma característica que geralmente está associada à falta de experiência ou conhecimento em determinada área.
A pessoa ingênua tende a confiar facilmente nos outros, acreditar em tudo o que lhe é dito e não perceber as intenções ocultas por trás das ações das pessoas.
UM TELEFONEMA INESPERADO
Às três horas da madrugada o telefone do Dr. Paulo Romero tocou. Sonolento, ele atendeu ao telefone e ouviu uma voz tonitruante e zangada que dizia:
– Alô... É o doutor Paulo? Sou seu vizinho Eugênio, lembra-se?
– Sim. Sou Paulo. O que houve?
– É que não estou conseguindo dormir com os gritos e gemidos de sua esposa. Dá para maneirar nessa putaria ou precisarei ligar para a polícia?
– Estou trabalhando no escritório e acho que o senhor ligou errado. –Respondeu Romero, com a voz rouca, como um mugido.
CONCLUSÃO
Existem pessoas que preferem ignorar ou não perceber certas realidades ou verdades, mesmo que estejam bem na frente delas.
Dizem os antigos: "Cego é aquele que não quer enxergar!". – (sic).
Trata-se, esse provérbio, de uma reflexão sobre a recusa consciente em ver ou aceitar fatos, situações ou problemas que podem ser desconfortáveis, cruéis, tormentosos ou inconvenientes.