O MAL É O SAL DA BOCA

O sal veio no anúncio,

Da boca saiu salgado.

Do dólar veio o prenúncio,

Aos 6 reais negociado.

Haddad, salgadamente,

Soltou o pronunciamento.

Sal, saliva, e diz para a gente

Como tudo é dolarizado.

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Entenda o “sal” da notícia, conforme noticiário:

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Dólar passa de R$ 6,10 e Bolsa sobe nesta sexta pós anúncio de pacote

(Lílian Cunha - colaboração para o UOL) 29/11/2024 10h14 - Atualizada em

29/11/2024 12h03) - Veja mais em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/11/29/bolsa-e-dolar.htm?cmpid=copiaecola

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Entenda como o SAL sempre esteve nas bocas, conforme estes trechinhos a seguir.

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ASPAS abertas para a “Revista Fleury - Ed. 27” (periódico informativo digital) de 16/10/2013

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A história do sal está de tal maneira ligada à humanidade que o livro mais popular a respeito dessa jornada, “Sal - Uma História do Mundo”, de autoria de Mark Kurlansky, afirma que é possível acompanhar os passos da nossa espécie a partir da observação do papel do sal.

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De maneira simplificada, pode-se dizer que a fascinante jornada do sal, que envolveu impérios e seus povos, viveu seu período mais emocionante entre a Antiguidade e o fim do século 19. O ponto inicial coincide com o momento em que o homem desenvolveu técnicas para extrair o sal da natureza, por meio da evaporação da água do mar. Isso ocorreu em várias partes do globo. Na China, há indícios do uso da técnica datados de 6.000 a.C.; no Egito, 3.000 a.C. e, na Índia, 7.000 a.C. No outro extremo da escala, desenvolveram-se técnicas de mineração subterrânea no início do século 20, o que garantiu o acesso a fontes até então inexploradas e ampliou a oferta do produto, minimizando as disputas.

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No período da Pré-História conhecido como Neolítico, quando começamos a nos dedicar à agricultura, surgiu a necessidade de novas fontes de sal (um tempero para os vegetais). Os arqueólogos contam que o homem desenvolveu, então, técnicas para extração em pontos tão díspares quanto China e Roma. Os chineses obtinham a substância com a fervura da água do mar em vasilhas de barro. Os romanos usavam cerâmica para fazer a secagem e, depois, quebravam os utensílios para retirar o bloco salgado. Muito antes da invenção do congelador, o homem descobriu utilidades extras para o mineral, como polir o cobre e preservar os alimentos. Em altas concentrações, o sal inibe a proliferação de micro-organismos e aumenta a vida útil dos perecíveis.

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Séculos antes do uso industrial, quando era produto caro e raro, o sal era uma valiosa moeda. O Império Romano pagava seu exército com o produto – daí o salário (salarium, em latim). O produto chegou a ser alvo da política de pão e circo dos césares, que subsidiavam o item para que ele não faltasse às mesas. Era uma medida cautelar contra insurgências populares. “O sal foi também o primeiro artigo de comércio internacional”, diz Ricardo Maranhão. Em outros impérios e circunstâncias, o estado exerceu monopólio sobre o produto. Isso ocorreu no império britânico e também no português.

\\ ASPAS fechadas para a “Revista Fleury - Ed. 27” (periódico informativo digital)

Confira o enredo completo em:

https://www.fleury.com.br/noticias/historia-do-sal-revista-fleury-ed-27

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Voltando e SALinizando aqui, o Zezé.

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Da coleção zezediozoniana: “SALve, SALve... governo do amor!”