“Fiquem com o marido. Só quero minha bolsa”

“Podemos considerar a bolsa feminina uma peça mágica na vida de uma mulher. Ela representa muito mais do que sua função prática.

Um homem é incapaz de entender essa magia e a importância da bolsa para a mulher.”

( Essas palavras são uma afirmação extraída da página de internet da “Bella Falcão Bolsas”: )

https://bellafalcaobolsas.com.br/a-magica-relacao-da-bolsa-feminina-com-a-mulher/

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Voltando e ilustrando o assunto aqui, o Zezé.

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Ele brigou com a mulher,

Por ela reclamar da traição.

Deixou a coitada andando a pé

Depois de uma discussão.

Não deu atenção ao chamado dela,

Gritando pela bolsa deixada no carro.

Apressado, ele atalhou por uma ruela

Enquanto ria sozinho “tirando sarro”.

Não demorou muito e veio a acontecer

O castigo da infalível lei do duro Carma.

Outro carro lhe bloqueou, mandaram ele descer,

Sentiu algo na nuca, era um cano de arma.

Resolveram levar em sequestro aquele marido,

Mas o carro era da esposa, que ele havia tomado.

Quando notaram que ele era um falido,

Disseram: “o carro é velho, um resgate será pago”.

Ele, ligeiro, implorou

Que ligassem para a esposa.

Afirmando que por amor

Ela pagaria qualquer coisa.

Mas no contato ela aconselhou

Que procurassem uma bolsa no carro.

E que, como troca de um favor,

Teriam a dica de um roubo mais caro.

Ela pediu que não soltassem o marido

Porque ele tinha uma mina de ouro na mão.

Era uma ricaça com quem ele lhe havia traído,

Uma dona de fortuna que tinha uma mansão.

Trato feito, a bolsa amada de volta à mão da dona,

Enviou as informações pelo moleque portador.

Pois a um detetive ela havia antes pago uma soma

E por isso os dados da amante ela colecionou.

A ricaça amante recebeu ligação anônima

DEPOIS QUE OS LADRÕES FICARAM HORAS NA MANSÃO.

Uma voz narrou enquanto ela ouvia, atônita:

“Foi seu amante casado quem abriu o portão”.

Marido preso, e com bolsa recuperada,

Os ladrões devolveram até mesmo o carro.

Sem bolsa, ela seria uma mulher frustrada.

Para homens este relato parece bizarro.

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Da coleção zezediozoniana: “Nunca tente calar a bolsa de uma mulher”.