SEM CITAR NOMES, MAS... Ô HOMI MAU!!!

Não pensem que esqueci,

De alguns assuntos passados.

Na verdade, eu só fingi

Para deixá-los abrandados.

Gasparzinho levou lambreta.

Na falta duma, foram três!

Não falei ontem e gerou treta,

Por deixar de fora o freguês.

O freguês ficou tranquilo,

Pensando que não dei fé.

Deixei ele nesse grilo,

Mas agora mudou a maré.

Tu perdeu, e perdeu feio!

Chupa essa manga “mermão”.

O pau quebrou na rua do meio,

Aqui dentro desse galpão.

Ficou na moita de boa,

Pensando "uuufa, escapei',

Mas não contava com os atoa,

Que a cada um escutei.

Eu não podia deixar barato,

Eu não sou desse feitio.

Eu sou jornaleiro nato,

Eu sou fogo no pavio.

Não sou chegado a mutreta,

Mas gosto da igualdade.

Eu falo até do capeta,

Quem dirá da irmandade.

Pérola maior rolou outro dia;

"_Cachorro morto eu não chuto",

Disse a serpente, quem diria,

Deixando o “Mundiça” puuuuto.

Enfim, já é passado.

A parceria segue na pista.

Já não está mais magoado,

Mas volta e meia sai faísca.

Respinga para todo lado,

E vira uma grande confusão.

Depois findam calados,

Um ao outro dando as mãos.

Eu acho isso uma putaria.

Quero ver tiro, porrada e bomba!

Mas pense na selvageria,

Que fizeram com as pombas!!!

"Cecélo" deu o decreto;

"_Joguem essas P0RR@ no chão!"

"_Não quero vê-las no teto!"

"_Ceis me entenderam ou não?"

Rapaaaais... Foi reboliço!

Uma correria total!

Uns dizendo "e eu com isso?"

E outros passando mal

Queriam ligar pra "seu puliço"

Pra defender o "animal"

Tadinha das aves – uns diziam,

“_Vão ficar desabrigadas! ”

Dar outro fim, outros queriam,

Mas não essa presepada!

Queriam tanger as bichinhas,

Pra uma caixa de papelão.

Pensando em comer com farinha,

Ou mesmo dentro dum pão.

A remoção foi ligeira,

Sem tempo pra pensar em nada.

Foram direto para lixeira,

Sozinhas.... Desamparadas.

"Cecélo, ô homi mau, cem colação”.