você acredita em Osama bin Laden?

By Fatima Dannemann

Eu fico imaginando aqui uma enquete... Alguem chega e pergunta para a Pirralhada bem no estilo das pegadinhas da TV:

-Você acredita em Osama Bin Laden?

- Osama Bin Laden existe?

Cá pra nós, eu sou daquelas que não acredito em Osama Bin Laden. Assim como Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, etc, é apenas um mito. Nesse caso um mito criado por Bush para justificar a invasão do Afeganistão, e do Iraque. Um mito criado pelos americanos para explicar o inexplicável: o atentado ao Pentágono. Sim, porque todo mundo focou sua atenção nas torres gemeas, engoliu o que a imprensa disse e... ah, deixa pra lá.

Imaginei uma cena assim: chega o repórter, vestido de árabe, claro, e entrevista uma senhora, vestida tambem de árabe, é claro, e de preferencia com burka só para dar mais sensação (vai que uma delas escapou do harem e foi dar uma passeadinha em harens alheios? mulher mulçumana tambem é filha de Deus - ou de Alá). Bom ele pergunta:

- Madame, a senhora já programou suas compras de Natal?

- mas que mané Natal, nós arrabes, irraguianaz, afegãs non agrredidarr em Papai Noel...

- Mas minha zenhorra a zenhorra acredidar em Osama Bin Laden?

Ai vem as prováveis respostas:

- Olha, eu agradezerr Osama Bin Laden. Só azim eu non prezizar usar burka. Porgue amerricanaz invadiro o Afeganistão e acabarram com talibã.

- mas a senhora está de burka.

- eu zaberr, mas é zó para meu marrido non ver que eu escapuli do harrem para tomar aula de arrocha com uns baianos que aparezerram aqui...

Ou então umas criancinhas.

- Vocês pediram o que a Papai Noel?

- nadica de nada

- Mas vocês não acreditam em papai Noel?

- nem em coelhinho da páscoa...

- e em Osama Bin Laden? Vocês acreditam em Osama?

Bom, que ia ficar surrealista, sem duvida... Mas um quadro desses na TV ia ajudar a lembrar que o cristianismo não é unanimidade, que muita gente não comemora natal, não gasta rios de dinheiro comprando presentes para tres meses depois alegar que não tem dinheiro pro material escolar.

Maria de Fatima Dannemann
Enviado por Maria de Fatima Dannemann em 04/12/2005
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