Balancê: arraia de fazer filho sem macho
ASPAS abertas para a página de internet: “UM SÓ PLANETA – Biodiversidade”
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(Publicação do dia 14/02/2024, pelo redator da página referida)
Um aquário no estado da Califórnia (EUA) divulgou que seu exemplar de arraia, uma fêmea, está prenha de até quatro filhotes sem ter tido nenhum contato com machos da espécie. Charlotte, como é chamada a mascote, está há pelo menos oito anos sem contato com arraias do sexo masculino, segundo reportagem da agência AP.
Diversas publicações, como a rede americana CBS, ou o portal britânico The Independent, noticiaram especulações de que um dos pequenos tubarões que convivem com a arraia no tanque do Aquarium and Shark Lab, na cidade de Hendersonville, seria o pai dos “bebês”, o que é considerado impossível por especialistas.
A explicação está no processo de partenogênese, que permite a algumas espécies um tipo de reprodução assexuada em que óvulos não fertilizados se unem a outra célula da mãe, sem contribuição genética de um macho.
O fenômeno pode ocorrer em alguns insetos, peixes, anfíbios, aves e répteis, mas não em mamíferos. Exemplos documentados incluem condores da Califórnia, dragões de Komodo e cobras d’água de barriga amarela, afirma a reportagem.
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ASPAS fechadas para a página de internet: “UM SÓ PLANETA – Biodiversidade”.
Confira o conteúdo completo em:
https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2024/02/14/arraia-surpreende-aquario-e-espera-filhotes-sem-ter-convivido-com-machos-da-especie.ghtml
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Voltando e comentando aqui, o Zezé.
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Há quem goste de procurar aventura,
Fazendo de si mesmo um laboratório.
Não digo isso como censura,
Mas esse caso ocorrido foi aleatório.
É mais seguro ter consciência das leis naturais,
Não atropelar o fator bioquímico com o ideológico.
A natureza apresenta recursos sensacionais,
E cada célula carrega um genético histórico.
O caminho ideal é nunca atropelar o genético com a fantasia,
Não ignorando o genoma das espécies.
A vida pode não oferecer toda experiência que se gostaria,
Mas há como ser feliz sem forçar os inúmeros vieses.
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Da coleção zezediozoniana: “Os olhos leem o título do texto e a imaginação vem logo a raiar. ”