Boni, James Boninho
Com a linguagem na berlinda, hoje eu só assistiria a dois "Big Brother Brasil":
- Um, com nossos queridos Professores eminentes, filósofos, pensadores. Eu não ousaria indicar um candidato para a Casa, porque, graças a Deus, são tantos nomes, que precisaríamos de uma Acrópole.
Mesmo em um cenário distante, a intimidade do Imortal (entenda-se membro da Academia Brasileira de Letras, vivo ainda, preferencialmente) escovando os dentes, após o chá e questionando o ato, seria uma imersão desejável. Esse programa, eu "pagaria pra ver".
"Abaixo o paredão!" - talvez pudesse ser a Palavra de ordem
- Outra cena que interessa, fazendo cera, com certeza seria o BBB política. Muitos candidatos deixariam a casa pequena. Se não cito candidatos, é por causa de CPIs já em curso, e não se pode bobear com os censores, desde a época romana, nosso DNA safado e senil, passado para o Congresso.
Bem, não precisa repetir que a casa ficaria estreita, com muitos candidatos eliminados antes da hora. Porque no jogo político, a gente se antecipa, tal qual essa oração:
"Ai, meu Deus do Céu, valei-me!". É pecado pedir pra ver essa corja junta, mas correr o risco de ver muito assessor tomar a frente, como laranja?
O devaneio é válido, acho que não se faz campanha pelo Recanto das Letras. Aqui, estamos seguros