MaNiA dE ‘dEtEr... gEnTe’ – agentes tensoativos

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Os primeiros detergentes sintéticos surgiram na Alemanha após a 1° grande guerra mundial, devido à falta de gorduras de origem animal e vegetal para fabricação de sabão. Outro problema em que o detergente se destacou foi a capacidade de limpar mesmo sendo usado em águas duras (com excesso de sais), diferente do sabão. Em meados dos anos 50, um novo produto ganhou destaque, o Alquil Benzeno Sulfato (ABS). O ABS é um detergente aniônico de baixo custo e de grande disponibilidade no mercado. A aplicação dos detergentes expandiu-se consideravelmente e o aumento do seu consumo passou a ser um dos principais problemas de poluição nos corpos hídricos. Devido a sua cadeia de hidrocarbonetos ser ramificada, as bactérias aquáticas não conseguiam degradar o material e assim cada vez mais a sua concentração nas águas superficiais aumentava. A principal característica dessa poluição eram as grandes nuvens de espuma sub os rios.

https://www.greenquimica.ind.br/artigo/um-resumo-sobre-a-historia-do-detergente-parte-i/77

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- Um pouco de história -

Como o preparo de vinho a partir da fermentação de suco de uva, a produção de sabão é uma das mais antigas reações químicas conhecidas. Não se conhece sua origem, mas é provável que tenha sido descoberta por acidente quando, ao ferverem gordura animal contaminada com cinzas, nossos ancestrais perceberam uma espécie de ‘coalho’ branco flutuando sobre a mistura.

O historiador romano Plínio, o Velho (23-79 d.C.), já descreve a fabricação do sabão duro e do mole, mas somente a partir do século XIII este passou a ser produzido em grande escala. No princípio do século XIX ainda se pensava que o sabão fosse uma simples mistura mecânica de gordura e álcali, até que o químico francês Michel-Eugène Chevreul (1786-1889) mostrou que sua formação era na realidade uma reação química. Gregos e romanos chegaram a conhecer o sabão. Nas ruínas de Pompéia, destruída aproximadamente em 79 a.C. pela explosão do Vesúvio, arqueólogos desenterraram uma fábrica de sabão. Ao que tudo indica, os romanos não o empregavam para a limpeza: a maior parte era misturada com aromatizantes para cabelos ou cosméticos e adicionada aos emplastros usados em queimaduras e ferimentos. Só eventualmente se utilizava o sabão para limpeza, ao se lavar o corpo de pessoas homenageadas.

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Um detergente é qualquer composto que pode ser utilizado como agente de limpeza. Embora o sabão seja um detergente, esse termo geralmente é usado para designar os substitutos sintéticos do sabão. O nome genérico para essa classe de compostos é ‘agentes tensoativos’.

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/quimsoc.pdf

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Comentando aqui, o Zezé.

Para a coleção zezediozoniana: “Um mal uso do detergente pode ser um sufoco contra os rios, enquanto um mal uso do “deter gente” pode ser um sufoco contra os contrários”.