No cinema como na vida

Quem viu o filme de Bertrand Tavernier, Quando tudo começa (Ça commence aujourd'hui, 1999), deve se lembrar daquele diálogo engraçado ocorrido numa escola pública de Hernaing, pequena cidade francesa, onde a história se passa.

Fazendo uma visita de rotina ao estabelecimento a nova assistente social municipal se espantava com tantos alunos com nomes americanos. Então ela diz ao diretor: “"Dylan, Wendy, Clayton... O Texas é aqui!”

Ele não se surpreende com a observação dela e retruca: “Na turma da professora Liénart temos os gêmeos Starsky e Hutch...”.

Imagine se eles visitassem uma escola de periferia brasileira. Não apenas encontrariam diversos alunos com nomes americanos, como também com nomes que vão muito além do Texas: Adergleyson, Shakelle, Weverton, Djennypher, Eisenclever, Rikchardyane etc.

Como se vê, não falta criatividade aos brasileiros. Falta mesmo é estudo, boas escolas, educação, cultura...