A fragrância “Hétera” de Bolsonaro

Agora, se você quiser ter o mesmo cheiro do “mito”, já pode se alegrar. No dia 23 de março, o maquiador da ex-primeira-dama, Agustin Fernandez, lançou através de sua marca o perfume de Bolsonaro, que promete entregar o cheiro de "macheza e resiliência".

Eis o texto de divulgação:

Desperte seus sentidos com uma explosão de frescor cítrico amadeirado. Nossa fragrância inicia sua jornada com uma harmonia vibrante de laranja, limão tahiti e tangerina, envolvidos pela suculência da bergamota e a sofisticação do limão siciliano, enquanto o néroli adiciona um toque floral delicado. Adentre um coração pulsante, onde o cyclamen e a violeta se entrelaçam com notas refrescantes oceânicas e a doçura envolvente do jasmim e da rosa, complementados pela vivacidade do alecrim e pela especiaria sutil do coentro e da noz-moscada. Por fim, mergulhe nas profundezas sedutoras de um fundo amadeirado e sensual, onde o âmbar e o patchouli se entrelaçam com a riqueza do cedro e a suavidade do almíscar branco, envolvendo você em uma aura de mistério e elegância duradoura.

Eu fico perplexo com esse texto, porque eu poderia jurar que o cheiro de Bolsonaro seria de macho suado no trem da Sé no horário de rush.

Vale também analisar a foto de divulgação:

Nela vemos tanto a Michele quanto o Agustin observando as faces nórdicas de Bolsonaro com um ar de admiração e apaixonado, numa sugestão até de um trisal.

E num perfume que tem a mensagem de ser um símbolo de macheza e a fragrância dos valores familiares de Bolsonaro, uma sugestão de trisal não é lá muito conservadora.

O perfume pode ser adquirido pela bagatela de 267 reais. E, em apenas 6 horas, todas as unidades se esgotaram. Parece que a demanda de cheirar como um macho escroto está em alta.