aLíViO CôMiCo no eScRiTóRiO com a chefinha

A chefinha respeitável e querida de todos entra na salinha de materiais, na esperança de que lá esteja o funcionário-padrão daquele conceituado escritório. E ela já chega abrindo a porta repentinamente.

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Chefinha diz: — “Ainda bem que te encontrei, Celso Aldo! Procurei você pelo resto do escritório todo porque...”

Subordinado: — “Chefinha! A menos que você esteja gripada e com o nariz entupido, não feche a porta, aliás, espere um pouquinho lá fora, porque... bem, é que... lembra-se de que o almoço de hoje no refeitório foi feijoada? Pois então...”

Chefinha responde: — “Estou percebendo, Celso Aldo, o meu nariz está captando. Mas não se preocupe... pois nem parece que eu estou sentindo esse ‘mal-cheirosinho’ que você deixou escapar. Você não precisa se sentir culpado, pois você nem sabia que eu iria entrar no recinto agora!”

Subordinado: — “ É verdade... mas...”

Chefinha termina completando: — “E tem mais, para que você fique mesmo tranquilo, deixa eu te contar. É que eu tinha que sair daquela minha sala de todo jeito porque eu não estava mais ME aguentando, já que eu não conseguia abrir a janela a fim de entrar um pouco de ar. Acredite! Foi bem pior EM MIM o efeito da feijoada, que eu também comi... você sabe. E acredite: você é que não vai querer ficar comigo nesta salinha. Vamos conversar um pouco lá fora, ao ar livre.”

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Da coleção zezediozoniana: “Nivelamento de cargos”