Zezé responde ao mau-olhado
Com todo respeito à Benzedeira, o Zezé aqui é versado nas simpatias e tem o segredo do Manto da Indivisibilidade (este é outro, nada a ver com aquele de nome parecido... que é o do Harry).
Meus ancestrais trouxeram inspiração para vários sucessos da música brasileira. E eu vou divulgar só dois (porque teve mais).
E lembrem-se: NÃO SE TRATA DE PARÓDIA, CADA UMA DESSAS LETRAS.
Atente só. O Zezé dá os créditos e... todo respeito ainda é pouco. Nem o Padre V-Quedo esquecia de usar essas músicas como rezas. Ou alguém acha que ele se arriscaria desprotegido?
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ASPAS para as melodias.
// 1 — Título: Chiquinha das Quebradas (artistas: Mãe Sandiê e Pai Juniô) \\
- (Praticar essa segurando um galho de arruda.) -
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O que que você foi fazer no mato
Maria Chiquinha?
O que foi fazer no mato?
Eu precisava cortar lenha, Genaro, meu bem
Eu precisava cortar lenha
Quem é que tava lá com você
Maria Chiquinha?
Quem é que tava lá com você?
Era filha de Sádona, Genaro, meu bem
Era filha de Sádona
Eu nunca vi mulher de culote, Maria Chiquinha
Eu nunca vi mulher de culote
Era a saia dela amarrada nas pernas, Genaro, meu bem
Era a saia dela amarrada nas pernas
Eu nunca vi mulher de bigode, Maria Chiquinha
Eu nunca vi mulher de bigode
Ela tava comendo jamelão, Genaro, meu bem
Ela tava comendo jamelão
No mês de setembro não dá jamelão, Maria Chiquinha
No mês de setembro não dá jamelão
Foi uns que deu fora do tempo, Genaro, meu bem
Foi uns que deu fora do tempo
Então vai buscar uns que eu quero ver
Maria Chiquinha
Então vai buscar uns que eu quero ver
Os passarinhos comeram tudo, Genaro, meu bem
Os passarinhos comeram tudo
Então eu vou te cortar a cabeça, Maria Chiquinha
Então eu vou te cortar a cabeça
Que cocê vai fazer com o resto, Genaro, meu bem?
Que cocê vai fazer com o resto?
O resto? Pode deixar que eu aproveito
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// 2 — minínu-deus Netuno (artista: Pai Caetano) \\
- (Praticar essa na beira do mar, numa sexta-feira e segurando um anzol benzido)
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Peixe
Deixa eu te ver, peixe
Verde
Deixa eu ver o peixe
Vi o brilho verde
Peixe prata
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Da coleção zezediozoniana: “Simpatias”