Brincadeiras a parte
Era um domingo tumultuado por vendedores ambulantes em frente à farmácia de minha mãe. De repente entra uma índia carregandosua filha no colo de aproximadamente 2 anos de idade, a criança estava desidratada e vomitando muito.
A índia foi até minha mãe e pediu um remédio para a indiazinha, disse que não tinha dinheiro para pagá-la. Carinhosamente minha mãe aplicou uma injeção de Plasil na criança e deu um remédio contra diarreia e um soro. A índia agradeceu e propôs dar um presente, mas ela só o traria quando voltasse de outra vez. Minha mãe disse que não era preciso, mas ela insistia, foi quando minha mãe disse brincando: quando vier favor trazer o índio mais bonito da aldeia. A índia saiu e logo após veio arrastando pelo braço um índio velho e bêbado : este é marido meu, disse a índia, índio mais bonito da aldeia, você tá precisando, usa, eu deixo, e adentrou a farmácia com ele. As pessoas que estavam fazendo compras na hora do fato começaram a rir e minha mãe ficou muito constrangida pela situação e aprendeu que brincadeira tem hora e com índios nunca mais.