Corno, o bárbaro!
Tu que és, mas não sabes que és.
Porém vives no viés da sombra.
De ser ridicularizado por todos
Quando és o último a descobrir
Que tu és o corno mais bárbaro
Que já existiu da triste história
Dos tais cornos inconformados
A viver triste por aí a se irritar!
Quando os teus próprios amigos
Dizem lá vai o corno, o bárbaro!
E assim tu vai levando essa vida
Com os pensamentos em crise!
Carregando o peso do teu chifre
Que a tua mulher sem vergonha
Resolveu colocar em tua cabeça
De dinossauro de corno raivoso
Porém te digo: sai dessa agora!
Levanta a cabeça e vai a luta já!
Não espere ser compreendido
Por ninguém, seja amigo de si.
Tire essa barba feia de comuna!
Vista uma roupa limpa e passada
Largue essa bebida que te mata!
E vire esse jogo com outra mulher
E revele o seu valor de macho viril
E encontre uma mulher mais nova
E mostre a todos que agora tu és...
Um macho que não chore por nada.