Corno, o bárbaro!

Tu que és, mas não sabes que és.

Porém vives no viés da sombra.

De ser ridicularizado por todos

Quando és o último a descobrir

Que tu és o corno mais bárbaro

Que já existiu da triste história

Dos tais cornos inconformados

A viver triste por aí a se irritar!

Quando os teus próprios amigos

Dizem lá vai o corno, o bárbaro!

E assim tu vai levando essa vida

Com os pensamentos em crise!

Carregando o peso do teu chifre

Que a tua mulher sem vergonha

Resolveu colocar em tua cabeça

De dinossauro de corno raivoso

Porém te digo: sai dessa agora!

Levanta a cabeça e vai a luta já!

Não espere ser compreendido

Por ninguém, seja amigo de si.

Tire essa barba feia de comuna!

Vista uma roupa limpa e passada

Largue essa bebida que te mata!

E vire esse jogo com outra mulher

E revele o seu valor de macho viril

E encontre uma mulher mais nova

E mostre a todos que agora tu és...

Um macho que não chore por nada.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 19/02/2024
Reeditado em 02/03/2024
Código do texto: T8002323
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