Era uma vez... (III)

Era uma vez um sujeito tão honesto, honestíssimo, que seu comportamento acima de qualquer suspeita era bastante elogiado pelas mesmas pessoas que admiravam a honestidade de Lula da Silva ou Salim Maluf.

Com o segundo tinha aprendido, anos atrás, que se fosse para estuprar uma mulher, pelo menos não a matasse depois.

Com o primeiro, que admirava mais ainda, não aprendeu nada de honesto, logicamente, porque honestidade não se aprende, se pratica.