( 60 PÍLULAS )
—Olá doutor
—Olá ! Sinto em dizer que você não irá viver muito, pegue esses remédios eles iram aliviar a dor, é um pra cada dia, tome essa caixa, nela tem 60 pílulas, e não se preocupe depois da última pílula não irá precisar voltar aqui, tenha
ótimos 2 meses e aproveite a vida.
—Certo doutor...
[...]
—Chefe !
— A! ola, fiquei já fiquei sabendo sobre você.
— Olha, eu queria muito te dizer uma coisa...
—E o que seria ?
— Vai a merd*, eu cansei desse emprego de lixo, você nunca me deu um bom dia ou olhou na minha cara, e você me trata como lixo, eu estou exausta deste trabalho, eu me demito !
[...]
—Sabe...
quando eu era menina,
bem pequeninha, eu sonhava em
abrir o meu próprio restaurante,
mas minha mãe e meu pai,
me obrigaram a trabalhar no restaurante deles, até aí tudo bem,
mas eles deixaram o restaurante em comando de outras pessoas, porém
eles ficaram gravemente feridos em um acidente de carro, e se algo acontecesse eu iria ficar na guarda do chefe do restaurante, porém ele nunca me subiu que cargo eu nunca sequer cozinhei lá, e mesmo depois de grande contínuo assim até que eu fiquei doente e fui fazer uma consulta e descobri o meu destino, então eu me cansei e falei isso na cara de meu ex chefe, eu já tinha guardado dinheiro e um outro emprego para me preparar pra ser expulsa da casa do chefe, porém quando eu descobri a minha doença, eu desisti de arrumar um emprego, porém eu tinha guardado uma bela de boa grana, até demais, mesmo o meu ex-chefe sendo um pé no saco, ele de vez enquanto me dava dinheiro quando criança e iso melhorou quando eu comecei a trabalhar com ele, e agora que já sei como tudo vai ser, eu vou decidi realizar o meu sonho de menina, e depois vou tirar as *férias de minha vida*
— Eu abri um restaurante, até que bem grande, logo ele começou a bombar, pois eu tinha uma amigo que era um ótimo cozinheiro acredite ! E ele estava desempregado, então logo eu contratei ele e tudo melhorou, eu comecei receber pedidos de chefes que estavam iniciando nesse rumo, então eu os contratei também.
— Hô caio !
— Oi, oi, oi, oi, oi.
— Eu Gostaria de ter uma conversa.
— E o que seria?
— Eu vou deixar de herança todos os meus bens para você, inclusive todos o restaurante, eu sei que você já é o chefe que eu deixei no comando, mais sabe só me falta tomar mais 30 pílulas.
— Como assim ?
— Eu tenho pouco tempo de vida.
— Ma-mas-ma...
— Você e meu melhor amigo,
e é o único que eu considero da família, meus pais morreram, e o meu "pai adotivo" não liga pra min, eu sofri vários maus tratos dele.
— Certo...
Mas, eu não sei se consigo liderar isso aqui até o fim, e você como você vai ficar ? Por favor não me deix-
— Tudo bem caio, eu estou bem,
eu vou aproveitar os meus 30 dias com alegria certo.
— Tudo bem aproveite.
[...]
—Haeee, uhuuuu...
tobogã ! Essas férias são incríveis, aeeeeee...
[...]
— Nossa ! Eu nunca provei café colonial, é muito, e eu não sabia que era tão bom.
[...]
— Nossa ! O Japão e tão legal.
[...]
— Wow ! A Alemanha e tão linda.
[...]
— ( Ooof ), Ufa, essa férias foram muito legais, eu acho que vou ligar o jornal,
hum... Parece que o meu restaurante está muito conhecido, nossa ! O Caio tá na entrevista que legal...
— A é...
Eu só tenho mais 6 pílulas...
— Eu vou aproveitar esse meu tempo para ir visitar o Caio e dar um último a Deus.
[...]
— Caio ! Cheguei !
— Ha! Oi ! Como você tá ? Eu tô famoso cê viu ? Eu passei na tv.
— ...
— hahahahaha...
—hehehehehe...
( Trrrim Trrim Trrim Trrim )
— Alisson ! o céu celular esta tocando.
— A certo ! Só um minuto.
— Alô quem é ?
— Alô, aqui é só hospital, o doutor está lhe chamando para ver como está seu estado atual, gostaria de vir ?
— Sim
— Certo iremos o comunicar sobre a sua vinda.
( Clic )
— Iai Alisson ? O que aconteceu ?
— Eu vou ter que ir ao hospital Caio, quando eu voltar eu te conto o que o doutor falou certo.
— Ok !
[...]
— Olá doutor !
— Olá Nicole !
Nossa ! vice está bem saudável !
— Nicole ?
— Sim !
— Mais eu me chamo Alisson !
— Pera, mais você e a paciente que estava estava com dores de cabeça,
febre e desmaios, e eu achava que eu já tinha lhe encaminhado para outro médico lhe ajudar.
— Sim, e me ajudou, porém eu ainda fiquei com um pouco de dor, e você me chamou aquele dia.
— A não eu não a acredito !
— O que foi ?
— Eu nunca tinha te visto pessoalmente e eu te chamei achando que você fosse a minha paciênte que estava com poucos dias de vida !
— Aí meu Deus, então eu não vou morrer ainda ?
— Sim ! Mas já a minha outra paciente ficou sem os seus remédios então...
— Heee...
Ok tchau...
— Ok, tchau...
[...]
— Pera, pera, pera aí,
que dizer que você não vai morrer ?
— Sim !
— E-e-eu não acredito !
Deixa eu te dar um abraço !
( Smack )
— Eu te amo !
Que bom que você vai estar viva.
— Eu também te amo !
Eu ainda não sei porque fiquei naquele trabalho, está sendo bem melhor com você aqui no nosso restaurante...
— Eu vou aproveitar a minha vida ao máximo !
E e claro principalmente ao seu lado.