UM ANO NOVO MUITO FE...LYZZI, ÉLISE!
______________________
Para o texto: Voyeur
De: Lyzzi
______________________
Lizzi, me permita contar uma história, chatamente engraçada.
Confesso que - sem saber - já fui um voyeur. Psiu!!...
Minha família morava numa praia.
Uma amiga de minha irmã, quando ia veranear, costumava passar em nossa casa para vestir o maiô (não se falava ainda em biquini) ou, na volta do mar, para tomar um banho de água doce, etc...
E eu, garoto sem-vergonha, brechava-a pelo buraco da fechadura, quando ela ia ao banheiro.
Certa vez, cheguei até a esconder o seu vestido, só para vê-la procurando-o, timidamente, embrulhadinha numa toalha.
Aí, o tempo passou, e não é que eu terminei casando com ela!!...
Claro que nunca lhe falei nada a respeito desse meu hediondo crime, ou melhor: desse nó ainda não desatado.
Embora essa tragédia de imoralidade tenha ocorrido há mais de meio século, juro que ela me mataria se, hoje, chegasse a ler este texto. Prisão perpétua. Valha-me, Deus!
Vão o meu fraternal abraço e votos de um Ano Novo muito feliz, Lyzzi.
Ah, não repare, ia me esquecendo de uma quase homonímia!!...
Minha mulher se chama Élise!