AO PEIDORREIRO COM CARINHO!
AO PEIDORREIRO COM CARINHO!
Carlos Roberto Martins de Souza
Especialista em cagada, das mais simples às mais sofisticadas, e que disse certa vez que, quando se fala em poluição ambiental, "é só você fazer cocô dia sim, dia não que melhora bastante a nossa vida", Boçal Nero, ou “Peido, o Grande”, atacou novamente. Animado com a sua influência, ele soltou sua verborreia de sempre: "Eu procuro dar o exemplo, caralho! Certa vez, num elevador do Palácio do Planalto, um de seus Ajudantes de Ordens recomendou: “Não retenha o peido, chefe, pois ele pode subir ao cérebro e daí saem suas ideias de fazer merda”. Bozo passou a seguir à risca a sugestão. Apertou... Pum! Aliviava os miolos. Broxonaro se viu em maus lençóis durante uma de suas visitas ao “Cagodródromo Oficial", para traçar seus planos. Preocupado com a derrota, às vésperas de deixar a presidência, Bozo reuniu seus camaradas mais próximos para anunciar que tentaria um golpe. Não sabia ele que estaria mostrando suas habilidades na “arte de peidar”. No meio da conversa ele soltou uma tremenda bufa cultural, um PUM, que ecoou em todo o ambiente. Era o famoso “peido politico", a redenção do cheiroso, aquele que todos aplaudem. Foi aquele ruidoso sopro de virar os “zóios", e embrulhar as tripas. Bozolino, tentando se esquivar, logo esclareceu: “Peço escusas por esse incômodo, porra, imagino que tenha sido causado por algum agente externo, talkey? Sem pestanejar, ele ouviu lá do fundo: “Para quem já está todo cagado, um peido não vale nada”. O Marcos do Val, um zoador barato do presidente, ajudou a entender a gravidade: “Um peido deste, excelência, se pegar no olho, cega na hora". Já a senadora Damares arrematou: “É outra cortina de fumaça!”. O Flávio, acostumado a zoar a “puntaria” do pai, dando gargalhadas, deu o veredito: “Cuida da alma, pois o corpo já era...”. Animado com a diarréia de vento, o limpador de ovos de Boçal Nero, deputado André Fernandes, analisou em verso, a derrapada no peido do Messias:
Ofende muito aumenta a pressão
Aquele peido grande encarcerado
Quando solto deixa o corpo aliviado
Depois que o danado sai da prisão
E o maldito sonido ecológico fez sucesso, pois o peido era a única coisa “crível” na tal reunião. O Senador Cleitinho, um mineiro babaca, foi logo alertando: “É o Presidente do fiofó solto, mas do rabo preso”. Magno Malta, sambista, não deixou por menos: “O presidente gosta tanto de música, que carrega um trombone na poupança". O general Pazuelo, famoso na pandemia, tentou ajudar: “É a cueca conhecendo o que as máscaras aturam todos os dias, quando ele usava!”. O senador Eduardo Girão, um espiritualista, tentou consertar: “O único erro dele foi ter cagado antes de peidar, o peido vem sempre antes”. O amigo intimo, senador Jorge Seif, querendo ser cortês e agradar o amigo, emendou: “Conseguiu se expressar melhor que falando! Foi uma performance e tanto!”. A coisa já tinha virado piada, quando Pastor Marco Feliciânus, mostrando sua crença, largou esta: “Feliz é a nação que tem um Presidente cagão”. O pessoal do “MPL - Movimento Pum Livre" completou: “O peido é um aviso da estação intestino, para a estação cu, alertando que o trem bosta vem vindo...”. Depois de ser criticado, Boçal Nero, incomodado com a repercussão de seu peido, esbravejou: “Quem nunca soltou um peido, que atire a primeira merda. Ninguém sabe calcular o valor que o peido tem!”. O “PUM - Partido Unidos na Merda" saiu em defesa do cagão dizendo o peido do Bozo é o suspiro de uma bunda apaixonada por um sabugo, e disse mais, que ele é especialista na arte de peidar, o dele em particular, é alma do bolsonarismo que se eleva aos céus. Também disseram que era o efeito flatulêncio do “Kmerda”, o novo sorvete da Kibom que ele havia abusado. O Babaca cômico, Deputado Abilio Brunini, foi logo dando um diagnóstico: “Meu Capitão, se persistirem os sintomas, é bom procurar um médico “Cu Bano", não é aquele do seu programa “Mais Merdas", mas do “Mais Médicos”, entendeu? O Astronauta Marcos Pontes, aquele astronauta político, aproveitou: “Fica tranquilo, Mito também peida, no espaço isto é a coisa mais comum". Calado, num canto da sala, Silas Malafaia tentava fingir que não ouvia, mas como intimo da família, resolveu dar a sua colaboração sobre o que sabia: “Cada peido que ele dava me fazia engoiar, e o vômito visitava minha traqueia, e o nobre peido do Jair tem um som que depende da velocidade da expulsão do gás e da embocadura do caneco”. Michelle, a Santa do Pau Oco, aborrecida com a reunião, entregou, de mão beijada, o maridão: “Ele produz peido em escala industrial, de manhã, então, sequer ele diz bom dia, já libera um trovão matinal, com ressonância amplificada. Morzinho é um verdadeiro latifundiário de gás sulfídrico. Pelo menos peidar ele sabe". O Dr. Queiroga, médicuzinho de confiança e inimigo feroz da vacina da Covid-19, deu o seu parecer: “Ele, às escondidas, tomou a segunda dose da Coronavac, e eu percebi que essa vacina deixa as pregas mais frouxas, e os puns e o cocô mais frequentes”. Aborrecido com as gozações, Boçal resolveu chutar o “PUM da barraca”, aos berros ele disse: “Se o problema fosse o meu peido, era fácil resolver, pois um prendedor de roupas no nariz resolveria, mas quando a coisa vai ficando mais forte, vira esta merda bolsocolostômica que vocês me colocaram, e agora ficam me zoando só por causa de um traque. Eu aprendi a arte milenar de segurar o peido até o momento certo. Entendeu? Eu peido sim, estou vivendo, tem gente que não peida e está morrendo! Tá encerrada a reunião”. E o peido levou... E ai sobrou para o povo, “Brasil debaixo de peidos, merda em cima de todos”. O que os olhos não veem, o nariz sente, a menos que o peido venha acompanhado de um meloso presentinho, como os de Broxonaro, nunca vinham sozinhos.