Sugestão para livros e filmes politicamente corretos
Depois de muito pensar, encontrei a solução para a produção em série de livros e filmes que não vão ofender nem de leve as “pessoes sensíveis”.
Os livros teriam quantas páginas se desejasse, porém todas em branco. Em cada página poderia vir determinado o tempo médio de “leitura” para elas, ou seja, o tempo que o “leitor” deveria se deter em cada uma, para evitar que este simplesmente folheasse o livro sem “ler” nada.
Os filmes, da mesma forma teriam o tempo de duração que o “produtor” achasse conveniente, porém não teriam imagem nem som para eliminar todas as possibilidades de ofensa a “pessoes sensíveis”.
Obviamente teria que se ter muito cuidado com os respectivos títulos para evitar ofensas. Por exemplo, “Branca de Neve” é extremamente ofensivo pelo conteúdo racista e “Três homens em conflito” faz apologia à violência, além de ser claramente machista.
Essas produções contariam com financiamento farto através da Lei Rouanet, devido a seu potencial altamente cultural e educativo e teriam preferência nos milhares de clubes de leitura fundados pelo governo federal e obrigatoriedade nas salas de cinema de todo o país.
Não há dúvidas de que essa nova modalidade de cultura iria atender aos propósitos preconizados pelos imbecis, digo, iluminados que tanto se preocupam em construir um mundo de completo respeito humano e paz social.
Com certeza todas as empresas nacionais e estrangeiras ligadas as esses setores iriam sair do país, porém isso não teria nenhuma importância diante do enorme campo a ser aberto para milhares de parasitas, digo, escritores e produtores de cinema brasileiros que teriam sua criatividade definitivamente consolidadas no mercado.
Observação: onde eu me referi a páginas "em branco", quis dizer "páginas sem nada impresso". Eu não tive a intenção de fazer apologia a supremacia branca.