O crime do bem e o crime do mal
Segundo algumas almas santas, no Rio de Janeiro operam duas “espécies” de criminosos, os revolucionários e os fascistas.
O revolucionários, que apenas por acaso, são traficantes de drogas, essas substâncias que trazem imensa felicidade para os usuários, são injustamente chamados de criminosos.
Segundo uma conceituada filosofista, existe lógica na atividade deles.
Os verdadeiros criminosos são os milicianos, que são fascistas, exploram as pessoas pobres e cometem assassinatos.
Segundo a visão do deputado Chico Alencar do PSOL-RJ, é claro, o único problema do Rio no que diz respeito ao crime são as milícias fascistas.
No recente caso dos médicos assassinados no Rio, pela “lógica interna do processo”, segundo o referido deputado, não houve “engano de alvo”, os culpados são milicianos fascistas, porque um dos médicos é irmão de uma deputada pertencente ao PSOL-SP.
Ainda seguindo a “lógica interna do processo” que inspira o deputado Chico Alencar, o irmão da deputada foi executado por ser irmão da deputada, o que incomoda a milícia fascista do Rio de Janeiro.
Repassando, as milícias fascistas do Rio de Janeiro, mataram três médicos e feriram outro que foram participar de um congresso, porque um deles é irmão de uma deputada do PSOL pelo Estado de São Paulo.
Conclusão, o crime foi político porque foi uma execução fascista, de um grupo reacionário, homofóbico, escravagista, genocida e misógino para atingir uma deputada progressista que só pensa no bem do país, como todo progressista.