A lagoa monstra.
Amigos acho que realmente os fatos mais engraçados acontecem comigo, mas esse eu não consigo esquecer , mas também tenho marcas das lembranças..
Fui pescar no Amazonas, e entrei em uma tribo indígena. Assim que cheguei perguntei para o cacique qual era o lugar para pescar os maiores peixes, ele me falou que era a lagoa monstra, mas me aconselhou a não ir lá de jeito nenhum.
Nem quis saber os motivos, paguei para os índios me levarem lá, mas, de 500 índios apenas 06 tiverem coragem de ir comigo pescar, mas nunca vi isso, eles me acompanharam, mas ficaram uns 02 metros longe da margem com medo do perigo, eu já tinha tomados umas fortes cachaças por isso que estava com tanta coragem. Sentei na beira da lagoa, tomei mais uns goles e tirei a minha bota e acabei dormindo , 05 minutos depois levei de um dos índios uma varada na minha costa ,e ouvi uns gritos desesperados:
_ Corre, corre, ou vai morrer.
Naquela hora ainda pensei na minha bota, colei uma bota e quando fui colocar a outra percebi que estava furada, pois já estava enfiada para cima do meu joelho e não havia encostado o meu pé no fundo, com muita raiva segurei firme a bota e dei um bicudo nela com tanta força que quebrei meu pé e não tinha como correr, naquela hora a única coisa que pensei foi “to morto”.
Foi quando os índios voltaram correndo em minha direção, pensei que eles estavam voltando para me carregarem, mas não, eles voltaram gritando, “viva, viva, viva, viva o nosso Deus”, olhei para o céu para agradecer a Deus, mas foi quando percebi que o Deus que eles estavam gritando viva era eu, sabe por quê?
Tenho até vergonha de falar e passar por mentiroso, mas quando eu chutei a bota, bota... Que bota? Não era a minha bota, era uma gigantesca víbora que estava tentando me engolir, e aquele chute quebrou o crânio dela, tendo morte fulminante, aquela víbora é que deu a origem ao nome da lagoa monstra.
Aquela víbora já havia matado muitos índios, e como eu a matei, os índios realmente acreditavam que eu era um Deus cara pálida.
Ganhei muitos presentes, mas quando tentei ir embora os índios se ajoelharam e pediram para eu ficar, com o coração partido fiquei lá, e estou até hoje, consegui trazer recursos para cá, como essa NET que estou narrando a história para você.
A minha tenda é a maior da tribo e a cobertura é feita com a pele da víbora que matei, me deram a índia mais bela da aldeia como esposa, tenho quatro filhos e cada um deles tem um quarto na minha tenda.
A minhas principal façanha depois daquela foi matar dois leões com apenas um único chute, fazendo bater um na cabeça do outro e claro rachar os crânios dos dois, e com meu potente chute, já perdi até as contas de quantas onças pintadas já matei.
Um forte abraço a todos meus queridos leitores,
Do seu amigo “ Deus racha crânios”
Luiz Antonio Ramos