OBJETOS PERDIDOS E BEM ESQUECIDOS
OBJETOS PERDIDOS E BEM ESQUECIDOS
(AUTOR: Antonio Brás Constante)
Geralmente as coisas perdidas pelas pessoas causam-lhes verdadeiro pânico. Perder um relógio, um anel ou mesmo uma carteira traz transtornos e sofrimentos aos seus donos, que por um azar do destino, ficam sem seus utensílios que, ou eram muito úteis, ou muito importantes ou muito caros.
Existem todos os tipos de acontecimentos que nos levam a perder algo. Um esbarrão, ou mesmo um bolso folgado, um furo na calça ou bolsa. Há quem consiga perder as chaves da casa (dentro de casa), os óculos ou mesmo o endereço anotado com todo cuidado.
Outros chegam ao extremo de esquecerem onde colocaram os lembretes que deveriam informar-lhes exatamente das coisas que não poderiam esquecer. Porém, nem tudo que é perdido se deseja reencontrar, um bom exemplo são as famigeradas balas perdidas, que vivem soltas e voando pelo ar a procura de alguma parede, árvore ou corpo para se alojar (existem até campanhas sobre o assunto, tais como: “adote uma bala perdida em seu coração”, para saber mais acesse www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc).
Essas balas em geral, nunca acham o caminho de volta para comungarem com o “indivíduo” que as disparou, ao contrário, se afastam dele o máximo possível, encontrando idosos e crianças entre outras vítimas inocentes, que acabam se transformando em moradia temporária para elas. Ainda assim, tem gente que insiste em dizer que não quer falar sobre o assunto, para eles esta história de balas perdidas entra por um ouvido e sai pelo outro. Esse é um tipo de atração realmente fatal (e sem a cruzada de pernas da Sharon Stone), para quem por acidente encontra estes minúsculos projéteis perdidos e mortais.
Uma das causas mais freqüentes para a perda de pertences é a bebedeira. Através dela as pessoas perdem a noção do ridículo, o caminho de casa, o casamento, ou algumas vezes o celular. Por exemplo, fulano acorda às onze horas da manhã, com uma bruta dor de cabeça. A última coisa de que se recorda é que pediu o quinto uísque em um bar perto do serviço, não lembrando mais o que lhe motivou a ir beber, mas ao verificar seus pertences descobre que seu celular sumiu. Imediatamente liga para o número de seu telefone:
- Alô? Aqui é o Clovis. Olha este celular aí é meu. Onde posso pegá-lo?
- Sim, claro. Aqui é da boate super alegre “pepino feliz”, realmente estávamos atrás do dono deste aparelho, que entre outras coisas, fez um belíssimo strip-tease em cima do balcão de bebidas, antes de sair acompanhado de dois belos rapazes vestidos de marinheiros. Era o senhor?
- Err... Não... Desculpe, foi engano.
Realmente, existem coisas que devem permanecer perdidas, e as lembranças de uma bebedeira, são um bom exemplo...
E-mail: abrasc@terra.com.br
(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)
BLOG (me rendi a este tal de blog) : http://abrasc.blogspot.com/
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