Antes do dilúvio a arca estava pronta e ninguém entrava ou saia pois não cabia. Tudo fechado. Nisso, uma pulga deu uma picada na batata da perna de Nóé gritando:
- Preciso ir também senão vou morrer afogada.
- Lamento pulga não cabe mais nada, eu mesmo estou aqui em um lugar quase externo para controlar a direção da arca, portanto sua sorte está selada, lamento.
- Lamuriosa a pulga apronta um berreiro e comove o timoneiro.
- Diacho! Está bem, pula ai pra dentro depressa. Vê se arranja um lugar e fica quietinha.
- Salvou minha vida Noé, nunca vou me esquecer de você .
- Opa! Pode me esquecer sim, essas picadas suas são terríveis.
Em três saltos a pulga já estava dentro da arca e foi parar nas costas do elefante que reclamou:
- Mas, que caramba! Já começou o empurra-empurra.
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Dois compadres, avarento e outro esganado. O esganado para economizar resolve almoçar na casa do compadre avarento.
- Compadre, vim almoçar por aqui hoje.
- Claro. E grita para a mulher na cozinha: - Mulher traz a comida.
E chega ela trazendo arroz e feijão que o outro come a contragosto.
Daí a pouco, a mulher grita lá de dentro:
- Pode levar o frango?
- Agora não. – Responde o dono da casa.
Resolvido a esperar, receoso de que haveria um frango tão logo ele saísse o compadre passou a comer bem devagar. Passado algum tempo a mulher volta a perguntar gritando da cozinha.
- Pode levar o frango?
- Agora não.
passa mais uma meia hora e o dono da casa come o arroz com feijão junto com a mulher que volta para a cozinha e o compadre esperando o frango que não vinha e a mulher volta a gritar
- Pode levar o frango?
- Agora pode.
“Finalmente” – pensa o compadre, Acharam que eu iria embora sem esse frango, Só que eu não sou bobo e tenho tempo sobrando.
Sem demora entra a mulher com um franguinho vivo que passa a aproveitar os grãozinhos de arroz que caíram em cima da mesa e o compadre avarento diz:
- Por aqui não há desperdício.
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Contando seu dinheiro num lugar sossegado, um turco recebe a notícia de que sua mulher estava a morrer e lamenta:
- Puxa, mas essa mulher está a morrer logo agora que eu estou no meio da contagem.
- Isso mesmo Salim, ela está mesmo moribunda.
- É mesmo? Vamos lá então.
Chegando perto da mulher com a paciência bem pouca, sentou e esperou até que a mulher lhe chama e diz:
- Salim, Oh! Salim, estou agora a dar o último suspiro.
- Verdade? Ah!, espere. – Disse Salim saindo e voltando com uma vela acesa.
- Pronto querida, dá o seu suspiro.
E a mulher suspira e com o ar final do pulmão ainda apaga a vela.
- Essa sim, - fala o Salim, me foi útil até no último minuto.
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