Farofa presidencial
Muito amigo do papamóvel vermelho flex (movido a vinho consagrado e cachaça), Chiquinho de San Lorenzo, sua (dele) santidade não vai mais canonizar Juba, o presidente de uma conhecida republiqueta sul-americana dos bananas por sua (ainda) maioria de católicos, devido a fortes protestos laicos. Embora tenha dito que o referido político é uma das almas mais puras do universo conhecido e por desbravar muito além das guerras nas estrelas: isso ele mantém. Assim como outra amiga dele, uma estocadora de vento que também governou a republiqueta um dia. Perdão, um dia, não, foram seis anos terríveis na verdade, mas acabou defenestrada do selim da bicicleta búlgara por conta de suas pedaladas fora da ciclovia econômica.
Condoído com a situação do presidente, o STF do B, Supremo Tribunal da Farofa do Bananistão, resolveu agir para agradá-lo e, quem sabe, conseguir mais alguns cargos e mordomias para os amigos e parentes desses togados inescrupulosos, que vendem até a mãe Joana por uma sentença judicial altamente compensadora . Aliás, a casa da mãe Joana e o Supremo da Farofa são muito semelhantes ao espalhar farofa no ventilador, a primeira com com suas patifarias, o segundo com suas esdrúxulas decisões, quer dizer, patifarias também. Como a que reconheceu a existência do ET de Varginha recentemente, quando sabemos que o ET apareceu não ali, mas em São Tomé das Letras hipotecadas de solidariedade aos alienígenas.
Os ministros sabem que o energúmeno e vingativo Juba, jumentoide que é, além de não correr risco de ser beatificado pelo papamóvel vermelho, tampouco tem chances de abocanhar o almejado Nobel da Paz ao propor que o filho da Putin russo e o presidente ucraniano acabassem com a guerra numa mesa de botequim tomando umas brahmas estupidamente geladas oferecidas pelos pinguins cervejeiros da antártica. O que fez então o Supremo do Bananistão? Anulou todas as provas que existiam contra o presidente por consumo e tráfico de tubaina, o que agradou muito os fabricantes do legítimo guaraná da Amazônia.
Provas aquelas obtidas através de um conhecido hacker de Itaquaquecetuba, nome de cidade que quando o presidente tenta pronunciar sua língua trava, lhe falta ar nos pulmões e sobram perdigotos para seus ouvintes fanáticos. Todos os colegas de Tottó, o ex-advogado de porta de sindicato e dos partidos da esquerda festiva, que propôs o reconhecimento da inocência absoluta e irrestrita do presidente Juba, concordaram que depois que se casou com Franja, uma mulher bem mais velha do que ele, mas ainda muito sapeca na cama, a democracia rejuvenesceu no país como nunca antes na história desse mesmo país.
No entanto, adversários e críticos do presidente e do Supremo Tribunal da Farofa pensam que não, que a corrupção é que foi repaginada e está de volta com muito mais força, já que agora são 38 casas de tolerância para a prática de todo tipo de intolerâncias federais. Mas eles não dizem isso aos quatro ventos porque o filho de Nosferatu, especialmente ele, mais a mulher do Bento Carneiro, o Beiçola Lacto Purga, o Despescoçado e outros togados menos votados mandam prender e arrebentar quem participou do 8 de janeiro com atos, palavras, pensamentos e comissões. Quer dizer, omissões.
E assim, la nave va...
Semana que vem teremos mais alguma farofagem suprema, com certeza.