E SE TEM QUE RIR...

E, num distante país existente,

Se tem um cidadão insistente,

Era tal mediano trabalhador,

Mas um dia ele se acidentou...

E lá foi ele para a fila sem fim

Da assistência social, enfim,

Constatou-se não se poder

Mais trabalhar na função que

Se exercia, até então, e aí,

Se teve de se aposentar, sim,

Por invalidez permanente,

Entre tantos, mais um doente...

E, para ser sincero, o mesmo

Se atirou pois por aí à esmo,

E veio a ser político destemido,

E se elegeu deputado e presidente,

E, eis que, agora, ninguém o segura,

Viaja o mundo todo, na postura

Que lhes deram através de votos,

E faz e acontece com os nossos

Direitos sociais que temos em mãos,

Mas, o mais importante vem agora,

Catando uns e outros, dentro e fora,

Já se somam mais de 20 milhões,

E nos faz de meros trapalhões.

Pois diz, sem vergonha na cara,

Tudo lhes é coisa sutil e rara,

Ele, com todo esse dinheiro na conta,

Diz ser um ''pobre feliz'', e zomba

De todo eleitorado conseguido seu,

E se gaba, eleição, ele ainda não perdeu...

''ADIVINHEM DE QUEM SE FALA''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 05/09/2023
Código do texto: T7878474
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.