E SE TEM QUE RIR...
E, num distante país existente,
Se tem um cidadão insistente,
Era tal mediano trabalhador,
Mas um dia ele se acidentou...
E lá foi ele para a fila sem fim
Da assistência social, enfim,
Constatou-se não se poder
Mais trabalhar na função que
Se exercia, até então, e aí,
Se teve de se aposentar, sim,
Por invalidez permanente,
Entre tantos, mais um doente...
E, para ser sincero, o mesmo
Se atirou pois por aí à esmo,
E veio a ser político destemido,
E se elegeu deputado e presidente,
E, eis que, agora, ninguém o segura,
Viaja o mundo todo, na postura
Que lhes deram através de votos,
E faz e acontece com os nossos
Direitos sociais que temos em mãos,
Mas, o mais importante vem agora,
Catando uns e outros, dentro e fora,
Já se somam mais de 20 milhões,
E nos faz de meros trapalhões.
Pois diz, sem vergonha na cara,
Tudo lhes é coisa sutil e rara,
Ele, com todo esse dinheiro na conta,
Diz ser um ''pobre feliz'', e zomba
De todo eleitorado conseguido seu,
E se gaba, eleição, ele ainda não perdeu...
''ADIVINHEM DE QUEM SE FALA''