Anedotas de Celebridades...

 

 

Anedotas de Celebridades

 

COISAS DO BARÃO

 

O Barão de Itararé, quando estudante de medicina, ainda sem o título de nobreza auto-outorgado, isto é, com o seu nome de batismo - Aparício Torelly, enfrentava um exame oral na faculdade. O examinador faz-lhe a primeira pergunta:

- Senhor Aparício, quantos rins nós temos?

E a resposta veio pronta, como era hábito do barão:

- Quatro, professor!

Espanto do mestre:

_ Quatro!? De que jeito, seu Aparício? O senhor, então, tem quatro rins?

O futuro nobre da República sorriu.

- Eu não, professor. Eu tenho dois! Mas o senhor perguntou "quantos rins NÓS temos"! Ora, professor, dois meus e dois do senhor...

 

 

RESPOSTA PRONTA

 

François Villon, poeta frances, estava sentado em um bar, na companhia de um indivíduo que teimava em discutir, enquanto seu desejo era ficar calado. Afinal, o outro, vendo que não conseguia arrancar-lhe uma palavra que fosse, exclamou:

- Sabes, Villon, que a distancia que te separa de um imbecil é muito pequena?

- Sei - respondeu "O Rei dos Vagabundos" - é só o comprimento desta mesa.

 

 

DEFINIÇÃO IRôNICA

 

O Barão de Itararé, o único nobre da República, em uma conferência na ABI, ao referir-se a determinado político dos "pampas", possuidor de voz tremendamente impressionante, assim o definiu:

"Grande voz, à procura de uma ideia!"

 

 

CELEBRIDADE

 

Um dia, Napoleão III, que estava sofrendo de fortes dores reumáticas, mandou que chamassem um médico. Estando, porém, o médico da corte também enfermo, veio em seu lugar um rapaz quase imberbe e que, no primeiro momento, não inspirou muita confiança ao imperador.

- Quantos cemitérios o senhor já encheu? - perguntou-lhe Napoleão III com uma ponta de ironia.

- Não tantos quanto Vossa Majestade - respondeu o médico, imediatamente. E acrescentou: - Só por isso sou menos célebre que Vossa Majestade!

 

 

ESPÍRITO SOCRÁTICO

 

Conta-se de Sócrates, o grande filósofo grego, que sua esposa era de gênio irascível e vivia a atormentar-lhe a existência. Em favor dela, entretanto, registram os biógrafos daquele extraordinário pensador o fato seguinte:

Quando Sócrates foi condenado a tomar cicuta, Xântipa, sua mulher, veio toda chorosa à prisão em que ele se achava encerrado, para anunciar-lhe a decisão dos juízes.

- Oh, mulher, e você chora por isso? Eu sou condenado à morte por eles, e eles o serão, também, pela natureza.

- Mas a sua condenação é injusta!

- Pouco importa - respondeu-lhe Sócrates, sorrindo. - Desejaria você, por acaso, que ela fosse justa?

 

 

DIÁLOGO DA PROVA ORAL

 

Examinador: Diga, ao menos, quantos ossos tem o crânio humano.

Paula Nei: Não me recordo, professor, mas tenho-os todos aqui, na cabeça...

 

 

POUCA CONVERSA

 

Não existe nenhum manual que nos ensine a arte de nos desembaraçarmos dos maçadores. Mas um poeta francês, já falecido, P. J. Toulet, era mestre no assunto. Um dia, num trem, um passageiro falador pergunta-lhe:

- É certo que seu pai está na ilha Maurício?

- É - respondeu Toulet.

- E que faz ele?

O poeta tira o relógio do bolso e diz:

- A esta hora deve estar almoçando.

 

 

AQUI, NÃO!

 

Certa vez, no Senado, o Ministro Lafaiete, constantemente interrompido pelos apartes do senador Diogo Velho, encarou-o e deixou ecoar, como um pelouro, a frase de Aulo Pércio, no Senado Romano:

- "Sacer locus, puer, extra... mingite!"

Diogo Velho não era forte em latim e não pôde, de pronto, traduzir a citação. Incomodado com a hilaridade, porém, saiu do seu lugar e foi para junto do saudoso Barão de Cotegipe, a quem pediu a tradução da frase. Cotegipe disse-lhe:

- "O lugar é sagrado, menino, vá urinar lá fora!"

Diogo Velho, enraivecido, lavrou, iracundo, o seu protesto tardio e cômico.

 

 

PARA TIRAR QUALQUER DÚVIDA

 

Durante uma visita a Londres, Mark Twain foi convidado a um banquete de críticos literários. Um dos eruditos comensais iniciou uma discussão a respeito da velha controvérsia sobre a identidade de Shakespeare. Ao terminar sua exposição, pediu ao famoso humorista norte-americano [estadunidense] que declarasse sua opinião.

- Não tenho dado muita importância ao assunto - confessou Mark Twain.

- Mas, sem dúvida, o senhor tem alguma ideia a respeito - insistiu o crítico inglês.

- Não, senhor. Mas aguardarei chegar ao céu e então perguntarei a Shakespeare quem escreveu suas obras - prometeu Mark Twain, esperando, assim, livrar-se do vizinho de mesa.

- Não creio que o senhor encontre Shakespeare no céu! - declarou o inglês, bem-humorado.

- Neste caso - respondeu Mark Twain, um tanto aborrecido pela insistência - pergunte o senhor mesmo a ele, quando se encontrarem!

 

 

LÓGICA

 

Abraão Lincoln vencia controvérsias só pela força da lógica. Certa vez, não conseguindo convencer um teimoso adversário, cujos pontos de vista soavam-lhe falsos, perguntou-lhe:

- Bem, vamos ver: quantas pernas tem uma vaca?

- Quatro, sem dúvida! - foi a pronta resposta.

- Muito bem. Agora, consideremos o rabo da vaca, também, uma perna: quantas pernas teria a vaca?

- Ora! Cinco, naturalmente!

- Aí é que você se engana, - disse Lincoln. - O fato de considerarmos o rabo uma perna, não quer dizer que ele seja mesmo uma perna.

 

 

AS COMPINHOLAS

 

Robert Louis Stevenson, famoso escritor, estava em um restaurante de São Francisco, e comentava com um amigo a peculiaridade que notara nos garções do lugar, que sob nenhuma forma admitiriam não terem o prato que o freguês pedisse.

- Eles tomarão nota do pedido - explicou Stevenson - irão à cozinha como se pudessem satisfazê-lo e voltarão, por fim, dizendo que acabou naquele instante.

Para provar o que afirmava, o escritor chamou o garção e pediu:

- Dois serviços completos de compinholas fritas.

- Pois não, senhor - respondeu o garção, enquanto que os dois amigos dificilmente continham o riso, por saberem que compinhola havia sido um nome inventado pelo escritor.

- Desejam os senhores, bem ou mal passadas? - prosseguiu o garção.

- Bem passadas - frisou o autor da Ilha do Tesouro.

Afastou-se o outro, mas bem depressa retornou, explicando.

- Lamento, senhor, mas terminou neste instante a nossa reserva de compinhola.

- O quê!? - explodiu, atônito, Stevenson - Acabou-se a compinhola?

- Bem, nós ainda temos algumas - cochichou o garção - mas a verdade é que eu não as serviria aos senhores, a não ser que estivessem perfeitamente frescas; mas não estão.

 

 

PSICOLOGIA PROFISSIONAL

 

Donald, alfaiate que serve ao conde de Wilson e a muitos outros membros da aristocracia britânica, foi procurado por um freguês que lhe reclamava a conta, indagando-lhe por que não a enviara junto com os ternos.

Donald explicou:

- Nunca reclamo dinheiro a um gentleman.

- De acordo, - observa o cliente - mas o senhor perderá o dinheiro se ele não lhe pagar.

- Não, milord, - concluiu o alfaiate - porque, após certo tempo de espera, concluo que não estou tratando com um gentleman. Então, reclamo o pagamento.

 

 

LACONISMO

 

Coolidge, presidente dos Estados Unidos, de 1923 a 1928, era célebre pelo seu extremo laconismo. Durante um jantar, na Casa Branca, uma senhora tentando romper o silêncio do presidente, disse-lhe:

- Senhor Presidente. Apostei como era capaz de fazê-lo dizer quato palavras, pelo menos.

Coolidge sorriu:

- A senhora perdeu.

 

 

DEFINIÇÃO

 

Groucho Marx, esquecendo a própria cara, disse de um de seus amigos:

- Ele é tão feio, que, quando vai ao Jardim Zoológico, compra duas entradas: uma para entrar, outra para poder sair.

 

 

OPINIÃO DO CAXINOÁ

 

O historiador Capistrano de Abreu manteve, durante algum tempo, em seu sítio de Maranguape, dois índios da tribo caxinoá, cuja língua desejava aprender. Visitado por um intelectual, informou Capistrano que, enquanto aprendia o caxinoá ia, ao mesmo tempo, ensinando o português aos primitivos. Chamados os índios, perguntou-lhes o visitante:

- Como é? Capistrano já fala o caxinoá?

E logo um deles respondeu:

- Capistrana é burra!

 

 

IMITAÇÃO

 

Na época em que Claude Monet, chefe da escola impressionista, lutava penosamente para impor suas concepções revolucionárias, uma das suas primeiras admiradoras, encontrando-o num salão, segredou-lhe:

- Regressei a Paris esta manhã, pelo cais do Sena. Havia na atmosfera uma bruma deliciosa que me lembrou alguns de seus quadros...

- Sim, sim, - respondeu Monet, gravemente - aos poucos a Natureza vai imitando o meu estilo.

 

 

MAL DO NOME

 

Moreira de Azevedo, em Mosaico Brasileiro, conta que Gregório de Matos, tendo tido uma desinteligência com o vice-rei Dom Afonso Furtado de Mendonça Castro do Rio e Menezes, sem atender à alta posição do fidalgo, comentou com extrema maldade:

- É coisa célebre: ainda não vi um Mendonça que não tenha Furtado!

 

 

FILHO DE PEIXE

 

A filha de James Mason, famoso ator de cinema, menina de oito anos, resolveu escrever um conto cujo tema era a pobreza. E começou assim:

"era uma vez uma menina muito, mas muito pobre mesmo, que vivia com um pai e uma mãe muito pobres, seis criadas muito pobres e um mordomo muito pobre..."

 

 

RECIPROCIDADE

 

Perguntaram a Alexis Piron, poeta e autor de sátiras e canções licenciosas, qual a diferença entre uma mulher e um espelho.

- É que - disse ele - uma mulher fala sem refletir e um espelho reflete sem falar.

- E o senhor sabe qual é a diferença que há entre o senhor e esse mesmo espelho? - perguntou uma senhora presente.

como Piron não retorquisse, a dama acrescentou:

- Não sabe? Pois bem, vou dizer-lhe: é que um espelho é polido e o senhor não é!

 

 

CONSULTA GRÁTIS

 

O Professor Tarneaud, laringologista do Conservatório de Paris, não gosta de que o consultem fora de suas horas de trabalho. Uma noite, em um banquete, uma senhora perguntou-lhe:

- Diga-me, professor, quando o senhor está resfriado, que costuma fazer?

- Depende, minha senhora - respondeu Tarneaud, sorrindo. - Às vezes tusso e outras vezes espirro.

 

 

CRÍTICA DE UM PERITO

 

Samuel F. B. Morse, inventor do telégrafo e do alfabeto que tem o seu nome, era um grande pintor.

De uma feita, pediu a um médico que observasse um dos seu quadros, que representava um homem em agonia.

- Bem - disse Morse, depois do doutor ter perscrutado o quadro minuciosamente - qual a sua opinião?

- Malária - respondeu o médico.

 

 

ESSES SÁBIOS

 

Tão distraído quanto Fermi era Einstein, o criador da Teoria da Relatividade. Residia ele perto da Universidade de Princeton, onde lecionava, e todos os dias era visto da Universidade para casa ou vice-versa, completamente absorvido pelos pensamentos.

Certo dia, o sábio alemão parou no caminho para conversar com um estudante e, ao despedir-se, perguntou-lhe:

- Quando parei para conversar, eu vinha da esquerda ou da direita?

- O senhor vinha da direita, professor - respondeu o rapaz.

- Ah! - fez o sábio - então já almocei.

E seguiu seu caminho para a Universidade.

 

 

EXAME DE CIRURGIA

 

Conta Ciro Vieira da Cunha em seu livro No Tempo de Paula Nei:

"No exame de Cirurgia teve - Paula Nei - de haver-se com o Visconde de Sabóia. Nada sabe do ponto sorteado. Resolve, então, fazer literatura:

"- A mentalidade humana vive num oceano de hipóteses e de dúvidas... Os sábios vão ao fundo, na ânsia das pesquisas, com o peso da inteligência...

"- E a ignorância? - pergunta-lhe o visconde.

"- Essa bóia."

 

 

OS TEMPOS MUDAM

 

Um dos cinematógrafos cariocas exibia uma fita de grande sucesso para a bilheteria, se bem que, tecnicamente, nada valesse.

Um dos amigos do célebre boêmio Emílio de Menezes inquiriu-o a este respeito.

a resposta veio rápida:

- Não é fita... é renda.

 

 

SEM RECEIO

 

Foi no verão de 1914. Na casa do Comendador X realizava-se grande baile comemorativo do aniversário de sua filha.

Numa roda de intelectuais, Emílio de Menezes prendia a atenção com piadas e trocadilhos. Eis que se aproxima uma senhora muito elegante e, entre mil perguntas tolas, dirige-se ao grande boêmio:

- Senhor Emílio, quais são os encantos da mulher? O senhor sabe?

- Sei-os, minha senhora.

 

 

ENGANO MÚTUO

 

Não compreendendo a atitude de Voltaire, que, ao referir-se a determinada pessoa, fazia-o em termos elogiosos, um seu amigo observa:

- Não sei por que falas tão bem de Yves, se ele não te poupa, falando as coisas mais desagradáveis a teu respeito!

E Voltaire, com um meio sorriso, respondeu:

- Não é impossível que eu e ele estejamos enganados.

 

 

VERSOS DE MACHADO DE ASSIS

 

Emílio de Menezes era grande admirador de Machado de Assis. Sentia-se mal e reagia energicamente quando alguém achava de fazer restrições aos trabalhos do Mestre. Certa vez, em uma roda de homens de letras discutia-se metrificação e um dos circunstantes, que antipatizava com as poesias de Machado, observou:

- O último verso dos alexandrinos "A Uma Criatura" tem onze sílabas. É um verso de pé quebrado!

Emílio não perdeu a ocasião. Voltou-se para o outro, exclamando, com exaltação na voz:

- Pé quebrado não senhor! Os bons versos não têm pés: têm asas!

 

 

O TROCADILHISTA

 

Narra Leôncio Correia que o inigualado trocadilhista Emílio de Menezes visitava uma exposição de cereais, quando entrou um literato de pouco espírito que, ao vê-lo, gritou:

- É milho!

E o poeta do Pinheiro Morto cofiando os fartos bigodes, comentou jocosamente:

- Você hoje está com a veia!

E vendo que o outro queria escapulir, embargou-lhe os passos:

- Não s'evada!

Segurou-o pelos ombros e forçou-o para baixo, sobre uma cadeira, completando:

- Sentei-o.

 

 

PONTO DE REFERÊNCIA

 

Um dia Picasso mostrou um de seus quadros a Rodin.

- Gosta? - perguntou. - Ainda não o assinei, pois queria primeiro a sua opinião...

Rodin pegou o quadro, olhou-o, inverteu lateralmente a sua posição, de um jeito e de outro, girou-o diante da vista e, por fim, disse, em um tom firme e convicto:

- Deve assinar. - Fica-se, pelo menos, sabendo como se o há de pendurar!

 

 

SOLUÇÃO

 

Choant, famoso conferencista norte-americano [estadunidense], descrevia a um público muito atento, as torturas que sofreriam no outro mundo os maus cristãos.

- E hão de chorar e gemer, e hão de ranger os dentes... rangerão desesperadamente os dentes!

- Mas e eu, que não tenho dentes? - interrompeu, timidamente, uma velhinha.

- Não faz mal, lá eles lhe darão dentes para que possa ranger...

 

 

RESPOSTA À ALTURA

 

Uma amiga cumprimentava a escritora Helen Smith por sua última obra, dizendo com maldade:

- Adorei o seu livro! Quem o escreveu?

- Fico satisfeitíssima em saber que você gostou - respondeu Helen. - Quem o leu para você ouvir?

 

 

DIFERENÇA

 

Tristan Bernard assistia atentamente a uma operação cirúrgica. Em dado momento, o operador voltou-se para ele, dizendo:

- Deve estar pensando que sou um verdadeiro açougueiro, não?

- Oh, não, absolutamente! - retrucou o escritor. - Os açougueiros primeiro matam, depois é que cortam...

 

 

BARATO

 

Tamerlão, fundador do segundo Império Mongol, estava, certa vez, no banho, rodeado de cortesãos. Um filósofo persa estava presente, e Tamerlão, voltando-se para ele, perguntou:

- Quanto calculas que eu valha, em dinheiro?

- Trinta moedas - retrucou o filósofo, prontamente.

- Mas, só a toalha que tenho nas mãos vale isso...!

- Já inclui a toalha... - foi a resposta.

 

 

IMPRENSA

 

Napoleão Bonaparte, gênio militar que agitou o mundo no século XIX, ao deixar a ilha de Elba, para onde se retirara após a abdicação, em Fontainebleau, avançou pela França até a capital com velocidade incrível, conquistando, sem luta, todo o povo, e o exército que era mandado para combatê-lo.

Essa marcha-relâmpago, inesperada, inspirou a um jornal de Paris as seguintes manchetes sucessivas:

"O MONSTRO CORSO DESEMBARCOU NO GOLFO DE JUAN"

"O CANIBAL MARCHA EM DIREÇÃO A GRASSE"

"O USURPADOR ENTROU EM GRENOBLE"

"BONAPARTE ENTRA EM LIÃO"

"NAPOLEÃO PROSSEGUE SUA MARCHA PARA FONTAINEBLEAU"

"SUA MAJESTADE IMPERIAL É ESPERADO AMANHÃ NA SUA LEAL PARIS"

 

 

DE...COMPOSIÇÃO

 

Benedetti Michelangeli, um dos maiores pianistas italianos da atualidade, tocava, certa vez, na residência de famosa estrela de Hollywood.

Executava maravilhosamente uma suíte de Bach, quando a anfitrioa se aproximou e perguntou, com evidente desconhecimento da história da música:

- Maestro, que música divina! Bach ainda compõe?

Benedetti ficou perplexo por alguns instantes. Afinal, controlando-se, respondeu com um sorriso nos lábios:

- Acho que não, madame. Faz duzentos anos que ele se decompôs.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cláudio Carvalho Fernandes
Enviado por Cláudio Carvalho Fernandes em 03/06/2023
Reeditado em 26/07/2023
Código do texto: T7804211
Classificação de conteúdo: seguro
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