Os buracos das ventas do meu amor (poesia catota)

Nenhuma outra pessoa que eu conheci

Tinha uma coisa tão bem-feita assim.

Meu coração disparou na primeira vez que lhe vi

E fiquei imaginando você dando cheiros em mim.

Pintou um clima com você cheirando meu cangote,

E não era qualquer cheirinho... era um cheirão.

Para um mundo de fantasias tirei meu passaporte

E nós dois pegamos fogo com esse amor-vulcão.

Mesmo que venha o inverno mais frio do mundo,

Nosso amor nunca congela e só esquenta.

Eu, com modestos cheirinhos, no seu cangote fungo

Só para merecer um fungadão desses buracos-de-venta.

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Da coleção zezediozoniana: “Os Grossos Também Amam”