A última vez
que um chinês que aprendia português tentou pronunciar paralelepípedo sua língua deu um nó e ele só não morreu sufocado porque logo chamaram um guincho que o rebocou rapidamente para um hospital.
que meu avô esteve num cemitério quase ficou por lá mesmo: distraído, o velhinho caiu dentro de uma cova recém-aberta e foi necessário chamar os bombeiros para resgatá-lo.
que viu Paris o turista descobriu que os sacos de lixo acumulados nas ruas por conta da mais recente greve geral ainda não haviam encoberto a torre Eiffel. Mas o Sena estava tão atulhado deles que era possível caminhar sobre suas águas feito Cristo no mar da Galileia.
que meu cunhado esteve tratando canal ficou muitíssimo satisfeito com o serviço do seu dentista; desde então sua televisão parece um cinema de tão nítidas que se tornaram as imagens.
que os chefões de uma poderosa organização que atua dentro e fora dos presídios estiveram na capital federal foi para encerrar seus negócios por lá porque a concorrência tinha se fortalecido muito depois da ultima eleição geral.
que o tenente-coronel americano George Armstrong Custer viu um índio bem de perto foi a última vez mesmo.