Mensagem de Ano Novo - de José Carlos da Silva Quinha, o nosso querido Zeca Quinha, o primeiro e único fundador e editor-chefe e chefe do editor do Zeca Quinha Nius - publicado no Zeca Quinha Nius.
Meus queridos leitores, e minhas leitoras queridas, vocês, e vocês, que me lêem, lendo-me, sabem o que escrevo e publico no meu hebdomadário digital, o maior e mais popular hebdomadário digital do orbe terrestre e de todos os orbes deste e de outros universos conhecidos e desconhecidos, mesmo que o que eu, publicando o que escrevo, não tenha escrito o que publico, mas digitado, e digitado com os dedos das minhas mãos, dedos que, embora, sob a minha vontade, digitem o que digito, ainda conservam, íntegras, a impressão digital, cada um de meus dedos a sua, mesmo que nenhuma delas esteja impressa em papel.
Mais um ano terminou, meus queridos leitores, e minhas leitoras queridas, e terminou, tal qual os anos que lhe antecederam, no dia 31 de Dezembro, o dia derradeiro de todos os calendários que tenho na minha casa e no escritório, de meu uso exclusivo, localizado na sede digital do hebdomadário digital Zeca Quinha Nius, o maior e mais popular hebdomadário digital do orbe terrestre e de todos os orbes deste e de outros universos conhecidos e desconhecidos.
Neste ano que findou, e que findou porque chegou ao seu dia derradeiro, ensinam-nos os calendários, muitos acontecimentos aconteceram, e aconteceram porque aconteceram. Todos os acontecimentos do ano de 2.022 já aconteceram porque o ano de 2.022 já acabou, e já acabou o ano de 2022 porque hoje é dia 1 de Janeiro do ano de 2.023, ano que sucede ao ano de 2.022 porque o ano de 2.022 o antecede.
Agora que sabemos de todos os acontecimentos acontecidos no ano de 2.022, e só podemos saber de todos eles porque o ano de 2.022 já se encerrou, podemos saber que aconteceram acontecimentos ordinários e extraordinários, dramáticos, trágicos, humorísticos, satíricos, heróicos, joco-sérios, cômicos, tragicômicos, escalafobéticos, explicáveis e inexplicáveis, verossímeis e inverossímeis, plausíveis e implausíveis, realistas e irrealistas, fictícios, fabulosos, lendários, românticos, poéticos, prosaícos, romanescos, rocambolescos, quixotescos, maquiavélicos, pitagóricos, aristotélicos, platônicos, astronômicos, astrológicos, estupidificantes, maravilhosos e de outros gêneros conhecidos e desconhecidos neste e em outros universos desta e de outras dimensões paralelas, perpendiculares e oblíquas.
Encerrado um ano, principia-se outro. E o ano que se principia, sucedendo-se ao ano que se encerra, terá, é o que desejamos, seu fim, tal qual o ano de 2.022, no dia 31 de Dezembro, mas no dia 31 de Dezembro de 2.023, e não no dia 31 de Dezembro de 2.022, pois o dia 31 de Dezembro de 2.022 pertence, exclusivamente, ao ano ao qual pertence, e a nenhum outro.
Queridos leitores, e queridas leitoras, amados leitores, e amadas leitoras, sejam vocês bonitos, sejam feios, sejam vocês magros, sejam gordos, sejam vocês destros, sejam canhotos, sejam ambidestros, sejam vocês altos, sejam baixos, sejam vocês cabeludos, sejam calvos, sejam vocês deste orbe, sejam de outros orbes, sejam vocês deste universo, sejam de outros universos conhecidos ou desconhecidos; e tenham vocês dois olhos, ou um olho só, ou três, tenham vocês um umbigo, ou dois, tenham vocês duas orelhas, ou uma só, tenham vocês cinco dedos em cada mão, ou seis, tenham vocês dois joelhos, ou um, ou nenhum, tenham vocês muito dinheiro no bolso, ou nenhum tostão furado, tenham vocês paz no espírito, ou a guerra; e estejam vocês com uma perna quebrada, ou as duas, estejam vocês com o cérebro esmagado por um martelo, ou rachado por um machado, estejam vocês com todos os dentes careados, ou com nenhum, estejam vocês pra lá de Bagdá, ou pra lá de Beirute, a todos vocês, meus queridos e amados leitores, e minhas queridas e amadas leitoras, desejo o que a vocês desejo, e nada mais, e nada menos, do que desejo, e a vocês desejo o que desejo, que é um ano de 2.023 repleto de acontecimentos, e acontecimentos que aconteçam durante o ano de 2.023, e que ninguém os adie para o ano de 2.024. Que no ano que inicia-se, o de 2.023, que se inicia porque o ano de 2.022 já se encerrou, vocês realizem seus sonhos, sejam eles quais forem, sejam eles oníricos, ou não, estejam eles inseridos num pesadelo, sejam eles quiméricos, sejam eles fantasmagóricos.
Meus queridos leitores, minhas amadas leitoras, meus amados leitores, minhas queridas leitoras, estaremos juntos, neste ano de 2.023, para o que quer e vier, mesmo que nada venha, e tampouco se dê o que quer que seja. Importante, para a nossa vida, leitores, e leitoras, do meu coração, e dos meus pulmões, e do meu fígado, e do meu cérebro, é que estejamos juntos, sempre, e misturados, mesmo que separados, e distantes uns dos outros e os outros dos uns, pois todos estamos irmanados num universo cósmico hiperbólico que nos abrange a todos nós e nos conserva unidos umbilicalmente e interconectados à matéria escura que lhe preenche todos os menores e inimagináveis interstícios e escaninhos de sua estrutura tetradimensional e quadridimensional e todas as branas hendecadimensionais de seus números imaginários cujos principais habitantes são duas notáveis criaturas bicéfalas, Calabi-Yau e Kaluza-Klein.
Oxalá, leitores, e leitoras, o ano de 2.023 nos surpreenda com surpresas surpreendentes.
Estes são os votos de José Carlos da Silva Quinha, para vocês, meus leitores, e minhas leitoras, meus íntimos, e minhas íntimas, portanto, o Zeca Quinha, homem famoso e adorado em todo o orbe terrestre e em todos os outros orbes deste e de outros universos conhecidos e desconhecidos desta e de outras dimensões existentes e inexistentes.