distante ao demorado sol
que da janela eu vejo,
mas não sinto em minha pele.
que nos jornais leio,
mas não acredito nas palavras
pela recusa
de meu orgulho.
aonde eu poderia ir?
quando estão contra mim
e o futuro não só me depende.
carrego-me ao fim de outubro
com a esperança--sim, e não delírio--do desejo tão mal
escondido.