Brasília Amarela
Que doido é esse da cabeleira ensopada
Levando um artigo diferente
Para o cara maluco do jornal
Que jornal é esse que está cheio de betume
Do recifense, cheio de costume
E que sujou quando passou mal.
Que adorno é esse que tu carrega na testa
Carregando consigo um colar surreal
Que óculos da inteligência é esse meu irmão
Que é preciso importar pra tu usar
E o quanto se pode gastar?
Quantas viagens tu tens que fazer
Para esse tanto de carros quebrar?
Sua loucura é amar as minas
Mas ainda é elas te devastar
Quão versátil é a sua inteligência
Doce e amada pela natureza
Que traz sofrimento com sua ausência
Belo porte que fica tão pequeno
Quando se deseja comparar
Ao seu temperamento e amar
São tantos utensílios profundos
Difíceis de encontrar
Só pra ter que o quarto sujar
Que papo legal é esse, que cai na droga
Mas que não é possível
Nem a sogra te segurar
Iris, crush platônico
Que deixa qualquer
Apaixonado atônito
Mas nessa cena de amor
Não é possível encenar
Que Loucura tentar unir tantos
Mas eu sei quantos
Nesse poema
Que eu pude recitar.