O vaso sanitário
Um amigo meu, policial, de repente ligou a sirene e a lanterna do carro e saiu dirigindo em disparada. Atravessou sinais fechados, passou por contramãos e quaisquer outros empecilhos que estivesse à sua frente.
Quando chegou diante do cinema Veneza, em Recife, ele parou o carro da polícia em cima da calçada e adentrou o cinema correndo.
Não dá para imaginar a balbúrdia que o mesmo deixou ao longo das ruas, pontes e avenidas durante aquele percurso.
Dentro do cinema ele pulou a catraca, com a carteira na mão e gritando: Polícia!
Correndo em direção ao sanitário.
Passados alguns minutos, o policial saiu do banheiro, ajeitando as calças e tentando amenizar o problema acenando e dizendo para o pessoal, estupefato, para ficar tranqüilo porque já estava tudo bem...
O inimigo já havia se escafedido de vaso a dentro.