O ônibus da linha 542
E assim a dona Anastásia está a esperar no terminal 2, o precário ônibus da linha 542, lotado como sempre repleto de gente e mais apertado que sardinha em lata. Pois bem, uns já chegam chegando, empurrando quem está em sua frente, enquanto outros estão fazendo de tudo pra atrapalhar quem está próximo de sair na próxima parada. Ficando exatamente parado no tal corredor de quem vai ter que passar. Causando aquele aperto descomunal, onde um empurra daqui e outro empurra dali e assim o velho ônibus segue viagem.
Sem dúvidas é preciso ter muita calma e paciência para andar neste ônibus, pois o que não falta é parada, trânsito engarrafado e mais o calor intenso, que faz todos ficarem suados e com aqueles camaradas com ordor suvacal, estilo mata um, mata dez e mata cem. E a pobre da dona Anastácia que sofre com essa sua rotina sofrida de ter que aguentar todo aquele mau cheio de suvaco fedido. E haja saco de boi dessa mulher guerreira, que precisa cumprir esse sofrível itinerário.
Portanto isso é apenas o início do longo pesadelo, do trajeto asqueroso em que aquela pobre senhora tem que passar nos dias em que precisa ir trabalhar na 🏠 casa do japoca mão ✋ de vaca 🐮🐄. Como diria o enjoado do seu marido: eu ainda tenho que aguentar tudo isso!? E como essa mulher sofre e não é pouco! Porém no caminho desta viagem, uns peidam, outros tossem, aqueles espirram, uns falam alto e é aquela confusão até chegar no seu destino.