Esquisita
Muitas vezes respiro fundo, muito fundo e já muito triste. São segundos de total lamentação. Lamentações profundamente inevitáveis. Eu penso doer demais. Agora como se eu fosse Zé do Caixão ou o Seu Madruguinha nos dias mais difíceis. Enquanto termina essa Santa Respiração já trato de entortar a boca para uma posição também triste, incessantemente insatisfeita. Infinitamente contrariada à tudo e qualquer coisa... E quando percebi já estava lá. Sinceramente estava lá novamente. Na poça das minhas lamentações. Sem muro, sem cor, sem criatividade, vontade, humanidade e felicidade. Dessa vez, pela primeira vez, já posso questionar, já percebi que esse lugar não combina comigo. Vou nadar.