Coisas da minha juventude,
Trabalhava numa empresa de terraplenagem. “A primeira com registro e se chamava: EMEC S/A” Era encarregado de um posto de manutenção ligado à mecânica de maquinários pesados
O grande escritório ficava num local nos meados de um morro alto, num local aplainado para isto. Junto ficava o setor de transporte.
Um motorista que ficava de plantão e sempre estava a postos, tinha o hábito de todos os dias exatamente às dezessete horas subir o morro se esconder entre um bambuzal para fazer lá às suas necessidades, nunca vi um intestino tão regulado na vida.
Depois que terminava e se vestia, voltava para um local onde seria invariavelmente visto por todas às famílias do acampamento e cantava alguns versos de duplo sentido, isto durou seis anos ou pelo menos o que vi, já que nesta época saí da empresa para correr mais mundo.
Acho que ninguém daquele tempo e que esteja vivo esqueceu o fato e nem os versos cantado pelo tal senhor extrovertido e estimado por todos e que tinha uma voz afinada e se fazia ouvir à distância até de um quilômetro dado á Posição que ele se achava parecendo que comemorava uma vitória pela proeza de ter defecado e adubado o bambuzal.
“O JACARÉ”
Jacaré cantou no seco,
Toco cru pegando fogo ai ai.
Claro que ele nunca falava “toco cru pegando fogo” e sim (tou com cu pegando fogo) Coisas que a gente não esquece... E vivam às lembranças... Nem que sejam simples e bobas como esta.