Aí como dói
Ela era tão virgenzinha
Parecia uma couve- flor
Lá se foi a prega rainha
Há anos cuidada com amor
Até que ele foi educado
Mas tudo mudou derrepente
Quando eu virei de lado
E ele veio ferozmente
Sem um cheiro no cangote
Nem uma cartinha de amor
Abusou da própria sorte
Invadindo minha couve-flor
Tem coisa que não se explica
É paixão à perder de vista
Já estou com saudade
Do meu querido urologista
Uma poesia sadia
Mas é preciso lembrar
Que vc também um dia
O delicado irá visitar.
Aí como dói kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.