Aí como dói

Ela era tão virgenzinha

Parecia uma couve- flor

Lá se foi a prega rainha

Há anos cuidada com amor

Até que ele foi educado

Mas tudo mudou derrepente

Quando eu virei de lado

E ele veio ferozmente

Sem um cheiro no cangote

Nem uma cartinha de amor

Abusou da própria sorte

Invadindo minha couve-flor

Tem coisa que não se explica

É paixão à perder de vista

Já estou com saudade

Do meu querido urologista

Uma poesia sadia

Mas é preciso lembrar

Que vc também um dia

O delicado irá visitar.

Aí como dói kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

MARCELINHO POETA
Enviado por MARCELINHO POETA em 23/06/2022
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