O GLORIOSO FIM DE UM MITO
O GLORIOSO FIM DE UM MITO
Logo após o Supremo ter anulado todos os processos contra
um Grande Líder Político, por ter sido julgado injustamente
pelo maior escândalo de corrupção, pois apesar de tudo isso,
a história fará o devido e justo registro de uma das épocas
mais pródigas em retrocesso que o país já viveu, conforme
amplamente divulgado por todos os jornais do país.
Logo em seguida, nosso grande líder deixou a cadeia onde
estava preso durante mais de um ano. Chegando a época
das eleições para presidente da república, nosso líder se
candidatou pois já tinha se tornado ficha limpa.
Antes das eleições, pensando profundamente, nosso
líder chamou uma famosa vidente bem conhecida no
planalto, pois queria saber se ela pudesse esclarecer
algo sobre seus constantes sonhos com reflexos quanto
ao resultado das eleições, VIS À VIS aos famosos
MENSALÃO e PETROLÃO.
Lá chegando, a vidente muito concentrada fecha os
olhos, e depois uma longa espera disse :
Te vejo passar numa grande avenida num enorme carro,
o povo aplaudindo com muita euforia, a multidão é muito
feliz como nunca, milhares de pessoas correndo junto ao
carrão, tanto é que a polícia mal consegue abrir caminho,
o povo canta e grita vá com Deus, viva ALCK, salve
ALCK, Rio morto, Rei salvo, viva ALCK, viva picolé, viva
picolé de chuchou, salve ALCK.
Bem super surpreso e eufórico, nosso líder grita: mas eu
não estou entendendo nada, a senhora pode explicar o
que está acontecendo?
E a vidente : não consigo te responder, o caixão está
fechado.
“ show de interações “
J. A. C. Ó. F. I. L. H. O.
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Quando o povo ressuscita
O mal naquele quilate
Só o cão pro dono, late
E de dor, a pátria grita
O. R. P. H. E. U. L. E. A. L.
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Se o caixão está fechado
Acabou-se a esperança
O morto será enterrado
Terminou toda a lambança
C. L. E. I. R.
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Lembranças nem quero ter
Da suja politicagem
O povo sempre a sofrer
E os políticos na vantagem
E. S. T. H. E. R. L. E. S. S. A.
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Lambança e mais muita lambança
Foi o que se viu ali
Nunca mais aquilo aqui
Não quero nem a lembrança
T. R. O. V. A. D. O. R. D. A. S. A. L. T. E. R. O. S. A. S.
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A alma seu corpo deixou
E era no início do inverno
Antes de partir perguntou
Tem cachaça no inferno ?
C. A. S. M. I. L.
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Assim foi o assunto encerrado
Homem morto não pia
No caixão fica encerrado
E nunca mais chia
M. A. R. I. S. A. C. O. S. T. A.
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Aqui jaz aquele homem
Corrupção foi seu legado
Morto e encarcerado
Descobre, surpreso que a justiça Divina funciona
N. O. R. M. A. A. P. A. R. E. C. I. D. A. S. I. L. V. E. I. R. A.
M. O. R. A. E. S.
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E a coisa só piorando
Todos achavam que ia acabar a corrupção
Mas o que estamos observando
Que ganhou outro nome também mito ladrāo
N. A. J. E. T. C. U. R. Y.
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Afinal, quem era ele
Que ninguém viu acabar?
Por sinal, do nome dele
Será que vamos lembrar?
Se nem sabemos quem era
Por quem vamos horário?
Acaba sendo piada
E o mal - estar vai passar!
Afinal, quem não conheceu
Por quem haverá de rezar?
Nem um adeus em gestos
Poderemos representar!
Ficam só as palavras
E como Pilates, as mãos lavar!
T. H. E. R. E. V. A. L. I. O.
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Dizem que quem rouba tem perdão
Mas roubar o povo é muita judiação
Se não tomamos cuidado seremos enganados
Olhem o que aconteceu em Cuba e Venezuela
Pobreza e fome sem liberdade
Deus nos livre dessa praga!
A. .H. A. V. A. H.
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Eu não quero nem pensar
Quando o mito chegar lá
E tiver que prestar contas
Diante do Senhir Jeovah
Porque tudo está escrito
Num grande memorial
Diante do Senhor Bendito
O anjo anotou todo mal
Pensa que vai passar batido
E não adiante pedir arrego
E por favor não va dizer
Diante do Anjo que foi erro!!!
V. I. L. M. A. O. R. Z. A. R. I. P. I. V. A.
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A esse correto ladrão
Vou logo dando meu adeus
Enterrá-lo sem consideração
E esquecê-lo junto aos seus
J. O. A. Q. U. I. M. V. E. R. I. S. S. I. M. O.
F. E. R. R. E. I. R. A. F. I. L. H. O.
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Se gritar pega ladrāo
Começa tudo de novo
Já vem outra eleição
Como anda a cabeça do povo?
Porém não vejo OPÇÃO
As vezes nem muda as coleiras dos cachorros!
B. A. R. R. E. T. T.
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Em política não me meto
Quando vejo digo pare
Sou neutro nessa área
E deixo para que o poeta fale
M. A. U. R. I. C. I. O. D. E. O. L. I. V. E. I. R. A.
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Quase 16 anos de retrocesso
Tem mais cabimento não
Cara de pau e réu confesso
Ainda quer disputar eleição
R. I. C. A. R. D. O. M. A. S. C. A. R. E. N. H. A. S.
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Um molusco de nove dedos
Larapio de mão cheia
Vociferando o mesmo enredo
Roubar a nação de meia
S. O. N. I. A. N. O. G. U. E. I. R. A.
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Se gritar o bicho é fogo
Se chorar a lágrima insiste
Se a cadeia foi logro
A descoberta persiste
A. N. G. E. L. O. D. I. A. S.
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Pagando de um bom cristão
O bozó encanta o gado
Enquanto o povo esperneia
Nas gôndolas dos supermercados
A. U. R. I. M. A. R. M. A. R. Z. I. N. H. O.
M. O. N. T. E. I. R. O.
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Não há político a se preocupar
Com o povo em sofrimento
Não há em quem acreditar
Isso é visto a todo momento
M. A. R. I. L. D. A. L. A. V. I. E. N. R.O. S. E.
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Era ladrão ou não era ?
Havia provas sim senhor
E como a impunidade impera
Foi solto e quer o mesmo labor
N. A. J. E. T. C. U. R. Y.
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Há ainda quem descreia?
Das provas que incendeiam
O nome deste rei posto
Ainda vive um devaneio
De desejar ser o primeiro
E não pode sequer mostrar o rosto
Mas, tem alguém alvissareiro
Aquele que será o altaneiro
Defensor desta Terra Brasileira
A. N. S. I. L. G. U. S.
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Quando o mito apareceu
Todo mundo se cagou
Muita gente estremeceu
Todo dinheiro levou
D. A. L. M. O. S. O. A. R. E. S. D. U. T. R. A.
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Ele veio com muita conversa
Com um bom sermão
Mas agiu de modo perverso
Roubou o povo e você meu irmão
V. E. R. A. J. A. C. O. B. I. N. A.
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Só faltam quatro meses
Para a próxima eleição
Que vai deixar uns satisfeitos
E outros tantos não
L. .U. A. M. O. R.
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Roubar desse jeito
Não tem jeito não
Tem que ser preso
Até cortar a sua mão
A. N. G. E. L. O. D. I. A. S.
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O mito que os minions festejam
Não passa de um salafrário
Deixou o país em frangalhos
Nos fez sentir como otários
Os preços estão lá no alto
E ainda encontra bobos para defender o canalha
J. O. S. A. B. A.
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R E V E R T E R. A D. L O C O. T U U M
Defunto não deixa a liça
Leva da vida o bodum
Porque logo federá a carniça
M. A. R. I. A. T. E. R. E. Z. A. B. O. D. E. M. E. R.
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Um líder muito falante
Sindicalizava aos metalúrgicos
Depois de tanto concorrer
Ao cargo máximo chegou
Vencer a miséria era seu lema
Tirar a fome do povo
Mas lá bem alto no poder
Só pensou em encher os próprios bolsos
Que decepção
Bora gritar- Fora, ladrão
Nem pensar em reeleição
Deus nos defenda desse cão
L. U. M. A. H.
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A eleição está chegando
Eleitores sejam espertos
Na urna chegando
Fora ladroes e desonestos
L. U. Z. I. A. A. V. E. L. L. A. R.
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Fora ladrão, fora malfeitor
De você só decepção, e horror
Se o povo acordasse antes
Evitaria a leva de ignorantes
L. E. I. L. A. A. Z. E. V. E. D. O
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Governo não é para qualquer um
É preciso experiência
Bato palmas para quem semeia amor
Abomino quem incita a violência