Marjorie e eu
Ela, deputada republicana, americana, caucasiana. Eu, ex-rapaz, sul-americano que adorava os beatles e os Roling Stones.
A deputada Marjorie Taylor Greene denunciou as atrocidades que o tal regimento neonazista AZOV está fazendo contra o povo ucraniano. Ela tenta impedir que o bonzinho sr. Biden financie com dois bilhões de dólares em armamentos para a resistência ucraniana, incluídos aí esses grupos extremistas.
O jornalista Yan Boechart declarou que acha impossível que foi uma bala russa que matou o jornalista americano. O front de batalha estava a mais de cinco quilometros dali! Ele tinha passado pelo local minutos antes. Agora se investiga se o assassinato de outro jornalista americano e uma jornalista ucraniana, foram realmente feito pelos russos.
O tanque que vimos passando em cima de carros não eram russos. Os russos não estavam naquela região. Presume-se que o exercito ucraniano estava impedindo os homens de fugirem.
O ataque a maior usina nuclear da Ucrania, Zaporizhzhia que foi mostrada ao mundo, se insinua que foi feita pelos russos. Na verdade os russos já estavam no domínio da usina e estavam rechaçando o ataque de extremistas que tentavam sabotá-la. Imaginem, destruir uma usina nuclear!! Fica a dúvida se a Ucrania tivesse armas nucleares? Quem as usaria primeiro?
Não espero que gerações depois da minha se lembrem que um pequeno partido politico extremista formado na Alemanha na década de vinte do século passado, causou um dos maiores morticínios da história da humanidade.
Minha ingenuidade se limita na crença da honestidade dos membros das instituições brasileiras. Daí em diante sou um anti-rousseau, anti paz e amor e um devoto admirador darwinista de Schopenhauer.
A humanidade caminha (me perdoe Lulu Santos) à base de conflitos e sacrifícios de muitos. Minha bovinice não chega a tanto de imaginar um mundo sem guerras, um admirável mundo novo (sem Huxley). A guerra é um fato. Aqui a questão não é ser a favor ou contra, mas definitivamente não estou a favor da NATO e da espetaculização da politica zalenskiana.
Agora pulei de cima do muro e vejo a Marjorie retirando o colchão de urtigas. I'm not alone!
Acredito que uma nova ordem social e política está por vir. Gostaria que o domínio secular anglo-saxão e europeu se limitasse aquém de suas fronteiras. A união das raças poderosas indiana, chinesa e caucasiana, seria ideal.