BOLSONARO PRESO POR TRÁFICO DE DROGAS EM MOSCOU

 

 

 

"Dura lex sed lex" (Latim: "A lei é dura, mas é a lei").

Bolsonaro atravessou a Praça Vermelha e adentrou no Kremlin.

Queria falar com Putin ou,  pelo menos, com um filho da Putin (01,02 ou 03), como se estivesse no Brasil.

Levava um pacote debaixo do braço.

Ao tentar transpor a primeira barreira - a Guarda de Honra do Regimento Presidencial russo -, passa  por uma completa inspeção de segurança para análise dos pertences de mão.  O pacote que o presidente conduzia ficou retido para a amostra biológica: teste de detecção de drogas.

- "É um presente que estou levando para o meu amigo Putin" - disse o visitante.

- "Não importa!  O senhor está conduzindo drogas e a lei diz que ficarão retidas!" - Disse o encarregado da inspeção.

- "O senhor está vacinado?" - interroga um inspetor.

- "Não preciso ser vacinado!  Não vês o meu porte atlético?!... Quando me sinto ameaçado por qualquer gripezinha, tomo uma caixa dessa droga que você está prendendo, e pronto!  Vacina é coisa pra país de maricas. Me curo de qualquer doença com essa droga: a cloroquina"...  - Responde o visitante, com arrogância.

- "Pois o senhor está preso:  primeiro por conduzir uma droga desaprovada cientificamente (mesmo que não sirva pra nada) e, segundo, por desrespeito a meu país". - Determina o inspetor, algemando de imediato o presidente delinquente.

Nesse ínterim, a Rússia declara guerra à Ucrânia.

Putin decreta que nenhum imigrante poderá sair do país enquanto perdurar o conflito.

"Dura lex, sed lex".

Bolsonaro somente foi libertado 580 (quinhentos e oitenta) dias depois, com o cessar-fogo.

- "Não, eu não quero sair!" - Gritou Bolsonaro alarmado com a coincidência.

- "Tem que sair, sim, porque aqui se cumpre a Lei!  Afinal, por que você não quer sair da prisão?" - Perguntou o carcereiro.

- "É que hoje faz 580 dias que estou preso - e o meu adversário (que deve ter ganho as eleições no Brasil) passou exatamente esse tempo na prisão, e isso, claro, vai ser motivo de muita piada no meu país" - Explicou Bolsonaro, implorando.

- "E qual é o partido do seu adversário?" - Perguntou o carcereiro, em tom de mofa.

Bolsonaro respondeu, também em tom de zombaria:

- "É um tal de PT, que dizem ser o Partido dos Trabalhadores.  Eu sou inteiramente avesso a tudo isso: tanto ao partido quanto aos trabalhadores".

Aí, seu pedido foi aceito e somente no dia seguinte embarcou, deportado para o Brasil.

Em sua chegada ao Aeroporto Internacional de Brasília nenhuma comitiva o esperava, exceto um jovem repórter da Velha Pan (ou vice-versa):

- "Mito, mito, seja bem-vindo!...  O senhor ainda pretende fundar um novo partido, seu, somente seu?".

Ao que Bolsonaro responde:

- "Pretendo, sim, e será totalmente de oposição ao que está aí no poder".

- "E qual vai ser a sigla, mito?

- "Pra ser autêntico, pra ser contrário de verdade, a sigla vai ser:  TP".

- "Como assim?  E o que é que significa TP?"...

- Vai ser uma homenagem aos meus "amigos":

"T" de Trump

e

"P" de Putin.

Pra encerrar a viagem, já acostumado com prisão, entrou num táxi e recomendou ao taxista:

"Me deixa lá no cercadinho, taoquei!  Tenho muito o que contar sobre essa longa viagem"...

 

 

Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 12/02/2022
Reeditado em 12/02/2022
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